terça-feira, 3 de julho de 2012

LEGO ZOOM: Miscelânea de saberes

LEGO ZOOM: MISCELÂNEA DE SABERES!







Autora do relato: Marisa Aparecida de Souza Oliveira
Participação: Denise Molina Leme, Simone Vidiri Bonini e Bruna Cassiani Tardini (ASI)
Centro Educacional SESI – 364 de Bragança Paulista
ce364@sesisp.org.br
8ª série do Ensino Fundamental de 8 anos  
Disciplinas: Língua Portuguesa, Ciências e Educação Física
2012





Bragança Paulista
2012
Resumo da Sequência Didática
LEGO ZOOM: Miscelânea de saberes!

Considerando as expectativas de aprendizagem, esta sequência partiu de uma situação problema apresentada por um educando, em uma atividade comum de sistematização na rotina de Educação Física: “Aferição dos batimentos cardíacos”. Observados os resultados, um aluno questionou a diferença existente entre eles, polemizando a questão.
A curiosidade pairou, oportunizando o aprofundamento do assunto e o lançamento de novos desafios. Testando os conhecimentos adquiridos, permitiu o estabelecimento de elos com a disciplina de Ciências, propondo novos desafios. A montagem de um robô-pulmão, proposta pela revista Lego ZOOM, tornou-se instrumento mobilizador e de apoio às ações relacionadas entre os conteúdos, aguçando ainda mais o sabor da descoberta àquela questão e outras que surgiram.
Firmada a parceria entre a prática física e os saberes de fisiologia, permitiu-se o entendimento do funcionamento dos mecanismos de respiração, circulação sanguínea, nanotecnologia e biotecnologia. Um assunto gerou outro, adicionando-se a estudos que evoluíram para produções escritas, somadas aos gêneros orais, enriquecidos com pronúncia, argumentação e domínio dos gêneros discursivos, resultando num trabalho multidisciplinar envolvendo a combinação entre comunicação oral, científica, escrita e prática, através de vivências prazerosas e dinâmicas, denominadas, como: “Miscelânea de saberes”.




Introdução
Nas aulas de Educação Física é comum a aferição do batimento cardíaco, principalmente antes e depois das atividades aeróbicas. Porém, em um momento desta prática, um educando atentou-se, às diferenças existentes entre os resultados obtidos entre eles. Fazendo a seguinte questão: “Por que na aferição do aluno ... e do ... o resultado é parecido e o meu aumentou tanto?” A professora sabia que vários fatores estavam em questão e percebeu a oportunidade de lançar novos desafios problematizadores, bem como atentar e tornar clara, uma ação discutida entre os docentes do C.E. - “A relação entre as disciplinas”, e aprimorá-las, adequando-as aos diversos recursos pedagógicos oferecidos pela rede SESI/SP, com o intuito de dinamizar o conhecimento, tornando a aquisição do saber mais diversificada, significativa e prazerosa, tanto para o docente, quanto ao discente, nosso principal alvo.
Partindo destas considerações, iniciou-se esta sequência multidisciplinar envolvendo as disciplinas de Educação Física, Ciências e Língua Portuguesa, a fim de somar os saberes da prática física, aos de fisiologia e aos gêneros discursivos, multiplicando-os para atender a curiosidade dos educandos.
Através da mobilização que surgiu com a questão bastava oportunizar a busca de conhecimentos, problematizar, desafiando os alunos constantemente, motivando-os e encorajando-os a enfrentar os obstáculos, como os erros construtivos que estavam por vir, reconsiderando-os e reformulando-os, chegando aos produtos finais, que proporcionaram a sistematização do conhecimento, estabelecendo relação entre a prática da atividade física, o funcionamento do corpo humano, através de atividades envolvendo a robótica, a escrita e a oralidade.


Expectativas de aprendizagem

Educação Física
Ø    Compreender os princípios da atividade física, reconhecendo sua importância na manutenção e promoção da saúde e qualidade de vida dos cidadãos, identificando os benefícios fisiológicos, psíquicos e sociais advindos da prática. (8º ano).
Ø    Conhecer e aplicar os princípios do treinamento, compreendendo o significado da dor e da fadiga, e reconhecer a necessidade de um programa diferenciado para populações especiais (obesos, hipertensos, diabéticos, etc).

                Ciências
Ø    Valorizar a melhoria das condições de vida e saúde, tanto individual quanto coletiva.
Ø    Compreender que a condição de saúde é produzida nas relações com o meio físico, econômico e sociocultural, identificando fatores de risco à saúde pessoal e coletiva presentes no meio em que vivem.
Ø    Compreender a densidade com relação entre a massa e o volume do material.

Língua Portuguesa
Ø    Expressar oralmente e por escrito as ideias em contextos formais de interlocução, apropriados à faixa etária;
Ø    Identificar e distinguir os recursos que organizam e estruturam diferentes gêneros de textos, tanto na oralidade, quanto na escrita, analisando a organização textual, o contexto de produção e aspectos linguístico-discursivos dos mesmos: anúncio publicitário, artigo de divulgação científica, artigo de opinião, biografia romanceada, canção, carta aberta, charge, conto psicológico, crônica poética, debate regrado, dissertação escolar, entrevista, estatuto, gráfico, notícia, peça de teatro, poema, reportagens, resenha, romance, sinopse, tabela, entre outros.
Ø    Identificar, interpretar e explicar o assunto e o núcleo temático do texto em estudo.
Ø    Localizar informações explícitas e implícitas contidas no texto em estudo, explicando-as.
Ø    Observar, refletir, reconhecer e aplicar as marcas linguísticas que compõem o gênero textual em estudo.
Ø    Opinar com clareza e coerência, oralmente e por escrito, sobre o texto em estudo, explicando-as.          
Ø    Produzir textos considerando o gênero textual em estudo, de acordo com sua função, organização textual e aspectos linguístico-discursivos, pressupondo o enunciador, o interlocutor e os meios de circulação, utilizando também os recursos coesivos da oralidade e da escrita.
Ø    Retextualizar os próprios textos, com orientação do professor, adequando-os aos gêneros orais e/ ou escritos e ao contexto de produção (interlocutores, finalidade, lugar e momento em que se dá a interação), observando a coerência e a unidade textual.
Ø    Socializar, oralmente e/ ou por escrito, as experiências de leitura de formas diversificadas.






Metodologias/ Desenvolvimento das atividades
Roda de Conversa – A sequência resultou no momento de reflexão sobre a aferição dos resultados obtidos, antes e após a prática de exercícios aeróbicos. Quando o resultado foi polemizado com a questão de um aluno referente à comparação dos índices obtidos. A partir do interesse despertado sobre o assunto detectou-se a oportunidade de avanços consideráveis e significativos. Eis o momento de emaranhar a questão e o conteúdo em estudo a outras disciplinas.
Atividade 1 – A professora de Educação Física, aproveitou da situação anterior, disponibilizando reflexões e novos questionamentos, como a prática constante de exercícios físicos entre uns e outros, somatizados aos conteúdos propostos na unidade 1, Movimento do Aprender, relativo à qualidade de vida, a queima de calorias resultante do exercício físico e a importância do monitoramento dos batimentos cardíacos, bem como questões interligadas ao sedentarismo e obesidade, que por sua vez estabeleceu conexão com o assunto e interligou a um artigo de opinião, produzido em Língua Portuguesa, que trouxe o tema: “A culpa da obesidade é do freguês ou do fast food?”, disponível em um exemplar da Revista Veja. Embora as relações fossem pertinentes, a questão inicial do aluno, permanecia intacta, aguardando respostas, que seriam trabalhadas nas aulas de ciências.
Atividade 2 – Sabida da questão, a professora de ciências “respondeu” com um desafio proposital: A construção de um robô-pulmão, permeando questionamentos interligados com a questão do aluno, entre outras que surgiram, desafiando-os a percepção de relações existentes entre eles: ATIVIDADE FÍSICA + BATIMENTOS CARDÁIACOS + RESPIRAÇÃO. Assim, ao trabalharem com o artigo “Mecânica da respiração” (Revista LEGO ZOOM, nº 2, 8º ano, p. 8 e 9) relações foram estabelecidas e desafios novos surgiram, aguçando o que ainda estava por vir.
Atividade 3 – Dado o exposto anterior, aconteceu a necessidade de estudar o sistema respiratório, em conjunto com o circulatório que resultou em palavras chaves, como oxigênio, respiração e expiração. Este trabalho culminou com a demonstração prática através da construção do robô “Pulmão” (Revista LEGO ZOOM, nº 2, 8º ano, p. 36-46), em conjunto com a Analista de Suporte em Informática.
Atividade 4 – Assim, a professora de Educação física, intensificou as atividades físicas, focando a percepção da respiração após as práticas, voltando na questão chave da aferição, relacionando com a respiração e capacidade pulmonar.
Atividade 5 – A partir da necessidade de sistematização dos conteúdos trabalhados sobre o tema, o componente curricular Língua Portuguesa entrou como apoio, iniciando com o trabalho e a produção de relatórios. Neste momento foi utilizado a HQ. “ABC do Sangue!” (Revista LEGO ZOOM, nº 2, 8º ano, p. 5-7) afinal estávamos trabalhando também o sistema circulatório. Para dinamizar e manter o interesse dos alunos, foi realizada uma dramatização da HQ retextualizada por eles, retomando este gênero oral. Isto impulsionou uma discussão sobre a linguagem oral e quais gêneros abordavam esta prática.
Atividade 6Continuando os estudos sobre o gênero oral, utilizamos os artigos: Exame de sangue e compatibilidade sanguínea, nanotecnologia, biotecnologia...,  seus tópicos frasais e ideias centrais. Aproveitei para informá-los que trabalharíamos com seminário, somando nossa aprendizagem às disciplinas de Ciências e Educação Física e os produtos em estudo.   Sentiram-se, neste momento, incentivados com a proposta.
Atividade 7 Aproveitando a mobilização gerada pela dramatização, a professora de Ciências, retomou circulação, composição sanguínea, os tipos de sangue, como sondagem dos conhecimentos adquiridos. Propôs uma pesquisa no LCT sobre o assunto e a construção do robô ABO (Revista LEGO ZOOM, nº 2, 8º ano, p. 47-55). Um robô que deu o que fazer e falar. E testou a paciência de todos nós, resultando em momentos de alegria, quando conquistada a tal programação nas aulas de robótica.
Atividade 8 – Já que o assunto, no momento girava em torno do coração, aproveitamos as aulas das disciplinas citadas, para a realização de algumas dinâmicas de mobilização e intervenção, já que a turma vivenciava um momento de desavenças e gozações entre eles, também relacionei ao estudo da linguagem conotativa e suas figuras, utilizando a dinâmica do coração, para ambas situações, questionando-os: Como você gosta de ser tratado? Aproveitando para ressaltar também as relações existentes entre as pessoas e a necessidade do respeito-mútuo. Levei um cartaz bonito com um coração, criei situações positivas e negativas desafiando-os a resolverem e contei a história da importância do coração, utilizando uma parábola. Ao final da dinâmica, propus que escrevessem mensagens que gostariam de receber... Foi muito interessante, pois pude perceber que utilizaram termos científicos e denotativos para o coração, mas também conotativos, como: “o coração serve para nos fazer sofrer”. Partindo para a construção do robô “Desentupidor” (Revista LEGO ZOOM, nº 2, 8º ano, p. 57-62) e estudos promissores.
Atividade 9 – Diante deste olhar conotativo e denotativo, a professora de Ciências, propôs a releitura do coração, sobre os dois olhares, uma atividade bem pertinente ao contexto científico e poético, atividade individual, com reflexão coletiva, bastante significativa que levou a outra atividade: - a dos movimentos sanguíneos diferentes, sendo contextualizada com questões, que culminaram nos desenhos ilustrativos das duas formas de representá-lo e sua comparação.
Atividade 10Continuando... Nas aulas de Ciências, a professora abordou a dinâmica: "da folha de revista", com o propósito de introduzir o conteúdo: cicatrização, um dos temas relacionados para o tal seminário em LP.  É uma dinâmica bastante conhecida, levando-nos a refletir sobre nossas palavras e as cicatrizes que são capazes de deixar nas pessoas. A folha representa as nossas palavras, que uma vez ditas, não podem mais ser consertadas, por isso devemos ter cuidado ao falar para que não venhamos a machucar o próximo, pois uma vez aberta a ferida será difícil cicatrizar. Voltando ao momento de convívio entre os educandos. Intensificando-se com a construção e programação do robô “Tapa-buracos” (Revista LEGO ZOOM, nº 2, 8º ano, p.63-67).
Atividade 11 – Em Educação Física, persistia-se em exercícios físicos com a respiração adequada. Foi utilizada a atividade “Corrida de bexigas” (Revista LEGO ZOOM, nº 2, 8º ano, p.11), e competições com aferições de ritmo cardíaco. Com uma discussão pertinente a pergunta inicial (através de outros questionamentos, ex.: “Um organismo é diferente do outro? Todos possuem a mesma capacidade pulmonar? etc.), a charada fora respondida. Neste momento o educando chegou a resposta esperada e relacionou o “quebra cabeça” gerado até então. Tal prática foi motivadora a ambas as partes, permeando novos desafios.
Atividades 12 A professora de Educação Física propôs mais desafios: Quantas vezes por dia o nosso sangue circula pelo coração? A intenção agora  foi identificar e reconhecer a aplicação da adrenalina, tema também para o seminário, através de situações cotidianas, em especial, esportivas. A professora dialogou e debateu sobre as diferentes situações em que se pode ter a presença da adrenalina. Bem como pesquisaram mais informações, utilizando-se dos recursos tecnológicos (LCT) para tal e mostras de imagens radicais. Criando situações para debater sobre a bioquímica das emoções, dentre elas: o medo, a euforia, a alegria, sobre a sensação de prazer experimentada pelos praticantes de esportes radicais e ainda das situações que estão ligadas à produção de neurotransmissores e outros tipos de transmissores químicos (enzimas, endorfinas, adrenalinas etc.). Conduzindo o debate e atribuindo perguntas pertinentes e apimentadas.  Que motivos podem atrair tanta gente para os esportes extremos?
Atividade 13 – Tal iniciativa, também teve como propósito, enriquecer os conhecimentos dos assuntos abordados nas aulas de Ciências, relacionando-os com as atividades físicas e mentais, somadas ao metabolismo, brônquios pulmonares e glicose no sangue. Problematizando o conhecimento sobre a adrenalina, os educandos tiveram que responder algumas questões sobre o tema. Após dialogarem e debaterem, explicou que as situações de emoções, sentimentos e sensações como medo, euforia, estresse emocional ou de qualquer natureza estão relacionadas à ação dos hormônios secretados pelas moléculas das glândulas suprarrenais presentes na Adrenalina. Por fim, cabia aos educandos permear tal relação, na linguagem escrita, contando com o apoio da disciplina de LP.
Atividade 14 – Dados os conhecimentos acima, iniciei os estudos para a retomada do gênero: Seminário. Para isso, o conteúdo do 3º FORMAPROF de 2007 foi bastante útil. Parti da leitura de um comentário de Jô Soares sobre a língua escrita e oral, publicado na revista Veja, em 1990. Ele deixa bem clara a incongruência que existe entre o português falado e escrito. Na verdade, em todas as línguas, as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. A fala e a escrita são duas modalidades diferentes da língua e é com esse fato que o Jô brincou. Foi um texto bastante relevante para o momento, causando boa repercussão entre os educandos, e comparações entre os gêneros em estudo.
Atividade 15 – Veio de encontro ao conteúdo, que vinha sendo desenvolvido paralelamente a este, a dissertação escolar, material didático, cap. 2 do Movimento do aprender. Assim a proposta foi escrever uma dissertação, segundo esquema apresentando no capítulo, abordando a questão: Nossa língua Portuguesa e suas variações. Uma forma de avanço do conhecimento, já que o gênero foi bem explorado, trabalhado todo o seu contexto de produção, argumentação, tópico frasal, esquemas básicos...
Atividade 16 – Elaboramos um cartaz com as principais diferenças entre a linguagem oral e a escrita e fixamos em sala para consulta. 
Atividade 17 – Aproveitei para retomar alguns gêneros orais, já conhecidos. Para isso, utilizei a dinâmica dos envelopes coloridos contidos neles produções textuais na oralidade, Entregando um envelope contendo características dos gêneros orais: teatro, programa de tevê para adolescente, Programa de rádio, leitura oral, discurso político, causo... Os grupos escolheram um gênero, de acordo com do envelope sorteado, para criar uma situação de  apresentação entre eles. Após a leitura e apresentação, cada grupo, a partir das intervenções, responderam questões de identificação do gênero,  
estabelecendo uma pertinência entre o texto analisado e o grau de formalidade do mesmo.
Atividade 18 – Estudo do gênero seminário: Propus a pesquisa no LCT. O que é um seminário escolar? Composição de um seminário. Pesquisamos as partes de um seminário. Seguidas de exemplificações. Sistematizamos as observações feitas sobre a definição, as etapas de apresentação de um seminário e outras características já discutidas em classe, como postura, os gestos, o uso de recursos, o estudo, a pesquisa e elaboração.
Atividade 19 – Deu-se com a retomada de todos os assuntos vistos e a divisão dos temas, agora era a hora de refazer os aprendizados obtidos, partindo de recursos disponíveis e pesquisas, juntando e transformando os saberes no gênero seminário.
Atividade- 20 - Apresentação dos seminários. As equipes contemplaram as expectativas, fazendo uma apresentação coerente e de acordo como esperado. Somando conhecimentos e permitindo a avaliação de um dos produtos finais: O Seminário e a relação entre todas as práticas das disciplinas envolvidas.
A miscelânea concretizara.


Conclusão
Podemos dizer que foi um trabalho minucioso, exigiu momentos de socializações e trocas de conhecimentos entre as disciplinas, muitas vezes, o redirecionamento das propostas em prol do melhor a se oferecer ao aprendiz, contemplando as expectativas traçadas, em busca do conhecimento e aprendizado eficaz.  Mas também temos de ressaltar que foi muito prazerosa essa troca de conhecimento entre as disciplinas e entre os professores e os alunos, oportunizando a busca de conhecimento, com a participação ativa de todos na construção deste saber, a fim de responder a questão inicial e outras que vieram, bem como as relações existentes entre atividades físicas e fisiológicas do organismo. Além disso, proporcionou o domínio pelos educandos do gênero oral seminário, através de conhecimentos práticos vivenciados, facilitando a explanação dos temas selecionados, bem como o domínio de gêneros escritos relacionados, permeando a relação e comparação entre prática, teoria e oralidade.
Tornamo-nos aprendizes, assim como nossos educandos, que se encontraram numa busca incessante diante das problematizações e nós, no aprimoramento dos conteúdos, além de nossas disciplinas e no replanejamento constante.
Também podemos vibrar com os educandos em cada resultado, em cada sistematização, em cada estudo do erro, em cada conquista. Ver os robôs sendo construídos, a programação e os seminários acontecendo... E acima de tudo, a certeza da concretização dos saberes adquiridos, sendo solidificados e levados para a vida, onde estabelecerão novas reformulações, nos fez sentir lisonjeadas e com a certeza de que é muito bom ser professor e participar a cada dia a construção do conhecimento. Sabendo que norteamos tal conquista, disponibilizamos situações para os educandos serem coautores destes saberes.
Eis a tarefa cumprida!
Bibliografias

ANTUNES, I. Aula de português. Encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa/Secretaria de Educação. Fundação Brasília, 1997.
COSTA VAL. O que é produção de texto na escola? In: Presença pedagógica. Vol. 4, 1998, nº 20, p. 83 – 87.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M. e SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: Gêneros Orais e escritos na escola. DOLZ, J. ;
DOLZ, J.e SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para a reflexão sobre uma experiência suíça (Francófona). In: DOLZ, J. e SCHNEUWLY, B.. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
FORTES, Renata; MACHADO, Adriano. Fascículo de Educação Para a vida ZOOM, 8º ano. 2º edição, Curitiba, PR: ZOOM Editora Educacional, 2010.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.
SESI – SP. Referenciais Curriculares da rede SESI – São Paulo: SESI, 2003 CD – ROM.
SESI – SP. FORMAPROF da Rede SESI – São Paulo: SESI, 2007.
SESI – SP. Serviço Social da Indústria. Movimento do Aprender. 9º ano, Ciências. .São Paulo,1ª edição, 2010.
SESI-SP. Serviço Social da Indústria. Movimento do Aprender. 9º ano, Educação Física. São Paulo,1ª edição, 2010.
                                  
SESI-SP. Serviço Social da Indústria. Movimento do Aprender. 9º ano, Língua Portuguesa. São Paulo,1ª edição, 2010.
TRIVELLATO, José; Trivelatto Silvia: MOTOKANE, Marcelo; LISBOA, FOSCHINI, Júlio, KANTOR, Carlos. Ciências natureza & cotidiano. 7ª série. Editora FTD.
Documentos eletrônicos
http://noticias.uol.com.br/educacao, acesso em 04de abril 2012.
http://novaescola.abril.com.br, acesso em: 04 de abril 2012.
http://www.cidade.usp.br/educar2001, acesso em 05 maio 2012.
http://www.ritaalonso.com.br/?p=23640, acesso em 05 abril 2012.

Resumo do relato na Apresentação do Saber em Ação da Rede SESI - 03/07/12