quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Entristecidas mentes

Meu mundo é de alegria e cheio de nostalgia,
Mas não se encaixa em sua sintonia.
Pois seus entes, não respeitam as variadas gentes
E entristecem tantas mentes.

O humano se diz sabido,
Mas se faz de falido.
Falido em empatia
Nas entranhas do maligno.

Um maligno que desrespeita,
Traz tristeza, causa tantas tretas.
Atinge quem a prática,
Fere a quem recebe.

Refiro sim ao bullying, a chaga da ignorância!
Traz à tona a dor, a falta de amor, a repugnância de si...
Entre choros e soluços
Vem a inescrupulosa Morte gritando a solução...

Antes que a ausente sabedoria, faça um refém.
Reprima ao bullying, extingua esse ranking
Acabe com esse desdém.
De filme de bangue-bangue.

Sejas convergente,
Use a inteligência,
Abraces tu essa incumbência!
Plante o amor e o respeite com toda gente.
Autoria: Marisa Ap de Souza Oliveira



Soneto a Matheus

Soneto a Matheus
Na mitologia grega
Zeus se fez Senhor dos Céus.
Num dia de magia, embrulhado entre véus,
Deus me presenteou com Matheus.

Matheus se fez presente,
Numa tarde muito sorridente,
Na cidade bem discreta.

Zeus, na Ilha de Creta
Sob o Monte Ida,
Iniciara sua lida.

Entre muitos irmãos,
Zeus se fez primor.
E... Matheus em minhas mãos
Acalentou meu coração com a pureza do amor.




Crônica: "Metamorfosear"

Crônica

“Metamorfosear”

Qual professor, nunca ouviu Raul Seixas confessar em sua canção, que preferia ser uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo?
Tenho certeza que este PROFESSOR não existe! Todo mundo conhece essa canção, nem que seja em seu refrão.
Partindo dela, neste saber em ação, trago esse dizer de Raul, para meditar a nossa prática de professor.
Assim, convido-os a refletir... Metamorfose! O que Raul quis nos indagar com essa expressão metafórica?
Bem, vamos lá! Partindo de pesquisa, se iniciarmos por sua definição, seja pelo nosso velho amigo dicionário, ou o, vulgo google, veremos que significa transformação, transmutação, para quem preferir usar um termo mais bonito. Pensando em facilitar resumo-a em mudança completa.
Mas se ousar, inter-relacionar o termo com a biologia, verá que se obtém a ideia de medida rápida, intensa, a qual, também, não ficará isolada da física, nem da ciência, se ligar aos hábitos que ocorrem durante o ciclo da vida de certos animais. Pensando nas formas em que cada um pode aprender, aproximo de um conhecimento, o qual quase todo cidadão tem. O da lagarta que se transforma em borboleta, como se uma fada movesse sua varinha e a transformasse, assim como em... a abóbora de cinderela, em carruagem.
A Ana Júlia, uma velha conhecida, ouvindo isso, até já estou a vendo dizer: Isso é tão romântico! E o Wirso a relacionando com a Laurinha do Carrossel. Já o Ney, diria, seja mais prática e exata, sem mimimi, para que tanto romantismo!?
Partindo desses pressupostos, posso dizer que sou um professor de muitos anos, tive diversos alunos, dos mais variados tipos, tribos, como queiram chamar. Posso afirmar, ao viajar, hoje, em pensamentos pela minha trajetória como professor, digo que “METAMORFOSEI”, ao longo desses anos!
A Marisa, uma antiga aluninha, diria... Criando neologismos, professor? Protagonizando Manuel Bandeira! O quê? Professor de exatas, também domina recursos da língua! Que tudo! Está podendo, eih, professor!
(Risos a parte... )
Sei que estão pensando virilizar, não é meus “seguimores”?
Mas, voltando ao “metamorfosear”... Esse olhar, meu amigo Zé! Foi cruel!
Se eu ler seus pensamentos, estará comparando a minha magreza do passado, com os quilinhos a mais que ganhei. Conseguiu me ver Vitória, hoje, transformado no Wirsola. Mas não é dessa metamorfose, que indago, neste momento, não!
Refiro-me ao profissional que fui e me tornei...
Não sou o mesmo de quando comecei, deixemos datas para lá, elas não devem ser reveladas, não estão em pauta, se não a rádio SESI vai começar a causar.
Sei que o tempo voou rápido demais, e, hoje, não sou mais aquele professor dono da verdade, autoritário, que pregava a boa educação, de antigamente. Mas sim, o qual vive essa tal “metamorfose ambulante”, assim como a lagarta em borboleta.
Qualquer estudo aprofundando sobre borboletas, que queira iniciar, indico meu amigo Marlon, de borboletas, ele entende. Não é, caro Marlon?
( Risos....)
Em sequência, após essa digressão. Sabem por qual motivo? Porque as formações me transformaram. O conhecimento me levou à percepção de que não posso me rotular em um único saber, em uma única opinião imutável formada sobre tudo. Tudo se transforma! O que é hoje, poderá não ser receita para o amanhã, nesta sociedade Papa-léguas em que vivemos.
Percebo que me “metamorfosei”, ao longo dos anos, como professor, principalmente! Reconheço que se quero contribuir como a metamorfose do mundo, do planeta, da terra..., como preferir chamar, e que devo começar com a pupila dos olhos de cada professor: O aluno!
Percebo que deseja perguntar ideias para causar. E eu digo, aproveite os erros, é um caminho para se autoavaliar, tanto você, professor, como o aluno que quer transformar.
Estude o erro cometido, encoraje-o a dominar o medo, a vergonha para poder recomeçar, mas o conduzindo a analisar os erros que cometeu e entendendo como conseguiu erronizar. Aproveitar-se de uma avaliação é uma boa partida... Instigue os a resolver desafios novos, desequilibre-os. Só assim começará a observar com mais afinco e a inferir com mais precisão, não só naquela situação, mas nas pregadas pela vida também. Eis um treino essencial!
Destaco que em uma dialogicidade, comigo mesmo, percebo que ouvir o aluno se fez necessidade, um colega de trabalho, um diretor... Hiperbolizando... Estabeleça dialogicidade com o mundo! É assim que deve ser.
Percebo que não posso mais ser o professor das “caixinhas individualizadas” referentes a cada conteúdo. Abram as caixinhas de uma vez: a da geografia, da filosofia e assim prossiga. Não leve seu aluno a exercer um trabalho fragmentado.
Esse raio de ensino em fragmentação. Já foi, saiu de moda.
E a tal da interdisciplinariedade?
Palavrão, eih! Só perde para algumas outras imensas que vi em língua portuguesa.
Respondo, que é grande sim, pois o conhecimento também deve ser bem grandão. Igual a um todo criado, assim como a coluna vertebral de um peixe, composta por espinhas. Vou usar esse exemplo para compreenderem melhor.
Ela parte de um princípio e leva a um fim, não são independentes. Uma vez que se cria por uma interligação entre um eixo principal, que as unem em uma única engrenagem, para que o pressuposto peixe, imaginado, aqui, em significado e significância, possa dominar o lago, um rio, posteriormente os mares e nadando bem longe possa conquistar o oceano, como “Nemo” e “Doris” e o mundo se, assim, desejar.

Nossa, arrasou, eih, professor Clóvis! Mas onde está a moral de tudo isso? Sei que o Senhor chamou de crônica essa reflexão, mas já intertextualizando os gêneros textuais da Marisa, sei muito bem que lhe cabe uma boa lição de moral, assim, como nas fábulas de Esopo.
Muito bem, Victória Zampolinha, excelente associação!
Digo-lhe que um dia compreenderá melhor tudo isso. Assim que conseguir deixar qualquer ato que mediar com um aluno e perceber que o tornou significativo a ele, notará que o conhecimento compartilhado irá ser transformado. Verá o capaz de “metamorfosear” o mundo que o cerca. Enxergará nele, as habilidades de observar, pesquisar, concretizar, protagonizar e recriar, com resiliência e empatia.
EIS A METAMORFOSE!
Neste momento, terás um dos momentos mais prazerosos de ser um professor!
Termino essa crônica reflexiva, desejando que a educação “metamorfise” sempre. Afinal, “eu queria ser essa metamorfose ambulante. Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”....

Autoria: Marisa Aparecida de Souza Oliveira

Particularmente dedico esta crônica ao Professor Clóvis Claro, um professor que nunca vimos desistir de realizar metamorfoses. Está sempre, ali, engrenado na missão de ser um professor.

sábado, 5 de agosto de 2017

Poesia

Ética é um pensamento da filosofia, O ser humano como máquina de reflexão Como a vida que desafia Cada um diante da própria razão. Diversidade é um conjunto variado: Seja de comida, animal ou gente, Pois não percebem o quão único é ser diferente. Paz é sempre desejada Citada como objetivo da religião Que, às vezes mal interpretada Causa guerras e entra em contradição. Integração é pensar coletivo Ver o lado bom de ser diferente, Ter um relacionamento afetivo. Até mesmo com o mais carente. Amizade é não se sentir só, Fazer do outro parte de ti, Trocar o eu por nós E uma vida partilhada permitir. União é tipo leite e café Quando os opostos se completam, Mesmo sendo diferente como são Insistem com o pouco que os restam. Respeito é o mínimo esperado! Está acima de etnia, estilo ou cor Deve em prática ser colocado, Seja lá com que for. Amor, que seja o próprio, vertente da liberdade Livre é aquele que ousa voar, Aquele que não busca sua metade Porque por inteiro aprendeu a se amar. E esses são os 9 valores Para, você, que do seu caminho é autor. Não se permita ficar nos bastidores, O espetáculo só começou! Por, minha querida e sempre lembrada, aluna: Beatriz Dantas

Música - Paródia Dom Casmurro

Paródia – Dom Casmurro Ritmo – Queen; We Will Rock You Dom, Dom, Casmurro (2x) Metido é Casmurro Ironia vem por Dom Agora eu quero ver Casmurro vou ser Dom, Dom, Casmurro (2x) Promessa por quê? Se padre não vou ser Paixão consumada É isso que vou ter Ca, Ca, Capitu (2x) Direito vou fazer Um filho vou ter Capitu me aguarde Pois eu voltei Dom, Dom, Casmurro (2x) Ora só Não sei porquê Mas esse filho Minha cara não tem Sou, Sou, Casmurro (2x) Por minha querida aluna: Isabela Stephanie Godoi

Cancioneiro do SESI 012

Cancioneiro do SESI - 012 Edição: Larissa...... Assistência Editorial: Andressa...... Revisão e Coordenação editorial: Professora: Marisa Aparecida de Souza Oliveira Capa: Cibele.... 1° ano do Ensino Médio- Turma Única Cancioneiro do SESI– 012 1° edição Centro Educacional SESI 012 . Bragança Paulista- São Paulo – 2011. Apresentação Na Europa, na Idade Média, a fé católica exercia uma poderosa e constante influência. O homem medieval era, antes de tudo, um homem que entendia o mundo terreno como um apêndice do mundo divino e que temia castigos caso não vivesse em conformidade com os padrões religiosos. Daí que elegesse como modelo os exemplos de virtude e de lealdade, de obediência e de humidade e criticasse os comportamentos condenáveis. Esse idealismo refletiu-se na literatura. Grosso modo, a vida na Europa estava relacionada à produção agrícola, às guerras ou os cotidianos dos palácios. Nas vilas camponesas e nas ruas das cidades, nas praças e nas cortes, artistas levavam poesia, música, dança e encenações teatrais, tanto às plateias populares como aos nobres cultos. Faziam sucesso as narrativas de batalhas entre honrados e corajosos cavaleiros, quase sempre profundamente apaixonados por uma nobre e recatada dama. E também agradavam os poemas cantados, dominados “Cantigas de Amor e Amigo” que tratavam de amores puros, de lindas donzelas e das saudades dos amantes. Ou, então, aqueles poemas, “Cantigas satíricas”, que expressam crítica e zombaria por meio de um tom debochado e cortante que transparecia também nas peças teatrais medievais levadas aos palcos dos palácios e das feiras populares. Vivenciando e mergulhados neste contexto, recriamos um pouco deste mundo medieval, concretizados em momentos de evasão da realidade, transportados a esta época remota, através do Projeto: “Revisitando a Idade Média”. Tal experiência permitiu-nos estar no papel destes trovadores e escrever inúmeras cantigas trovadorescas, novelas de cavalaria, que constituíram este Cancioneiro que apresentamos agora. Caros leitores, boa leitura! Lembrando que vale a pena também mergulhar neste mundo deslumbrante que revive ainda hoje através da literatura. Os trovadores Cantigas de Amor Mesmo navegando nos mares para encontrar, Mesmo nas guerras que ganhei para ela conquistar, Nunca encontrei alguém tão bela, No mundo não há pessoa como ela. Mesmo no céu flutuando, Mesmo no pensamento voando, Nunca vi mulher como aquela, No mundo não há pessoa como ela. Não se lembras da morada, Onde nasceu nosso amor, óh minha amada, Daquelas melodias, Que marcaram nossas vidas. Desde aquele dia, Nunca mais a avistei, Preciso de sua companhia, Caso não a ache, do coração morrerei. (Dom Zola) A mulher que eu convivo e muito adoro Mostrai-me que me amas Isso que vos imploro, senão, Não saberei conviver Sem a tua presença. Mostrai-me onde possa contigo falar Prometo que farei de tudo para te encantar Mostrando todo o meu verdadeiro amor, Caso contrário, não saberei viver, Preferindo muitas vezes a morte. (Bruno Henrique Molinari) Minha bela dama O que fizestes para que, Eu me apaixonasse dessa maneira Por você? E assim, como em um Estalar de dedos, Desaparecesse de minha vida Por que fizestes isto? Meu coração ficou submisso A minha paixão. Que por consequência Não foi correspondida. Agora estou a sua espera Na esperança de que Tenha um pouco de mim Em sua memória. Para podermos ficar juntos Compartilhando nosso amor Um com o outro. (Erick Porto) Há muito tempo que te espero Já não sei mais o que fazer Espero-te com muita ansiedade. Aguardo muito a tua chegada, espero-te. Já não sei como te esquecer Espero-te com muita ansiedade. Há muito tempo que tento te esquecer Já não seu mais como te esquecer Espero-te com muita ansiedade. (Dom Dinis de Alcântara) Enquanto você está aí Bela distraída Eu estou aqui Pensando em te amar Ó minha bela! Ainda não nos conhecemos E tudo tem seu tempo Mas tenha certeza Que eu irei te amar. Ó minha bela! Se tu tiveres receio, Ou algo parecido Jogue fora do seu coração Pois não caberá nada mais aí, Além de meu amor Ó minha bela! (Dom Silveira) Por que você foi embora? Só para fugir de suas responsabilidades?! Ou só para ver como é sentir saudades... Por que você foi embora? Para viver seus sonhos?! Ou para tentar viver os dos outros... Por que você foi embora? Para ver quem realmente te ama?! Ou para encontrar quem você ama... Por que você foi embora? Por que você foi embora? Por que você foi embora? (Dom Sebatian Batistella) Calado, sozinho, Não sei onde estou. Perdi suas pistas Perdi seu amor. Calado, sozinho, Parado a te esperar. Acreditando que o vento Vá te encontrar. Palavras, palavras Jogadas ao chão. Que piso e enterro, No intuito de guardar. As palavras de um homem, Que um dia soube amar. (Dom Breno Schiavo) Oh, bela donzela, Saiba que tu me deixaste cego de amor E que roubastes o meu coração, apenas para ti, Sei que nosso amor, nunca terá futuro. E sei também que já amei várias mulheres, Mas nenhuma tem seu brilho e seu encanto. Apesar de tudo Quero lhe dizer Nesses simples versos que: Mesmo que as estrelas percam seu brilho, Os céus explodam E as palavras não rimem mais, Eu te amarei sempre. Quero de amor Viver no teu coração Sofrer e amar essa dor Que desmaia de paixão. Quero em teus lábios beber Em teu seio morrer Quero viver de esperança, Quero tremer e sentir E na tua cheirosa trança Quero sonhar e dormir! (Dom Juan de Marco) Por ti, morro de amor, Mesmo sofrendo com essa imensa dor Quero contigo estar na eternidade! De ti tenho saudade, Pois só tu me trazes felicidade Quero contigo estar na eternidade! Já não suporto tal solidão, Que tanto faz arder meu coração Quero contigo estar na eternidade! Mesmo tu sendo tão indiferente Estou crente, que de amor estou doente. Quero contigo estar na eternidade! E nada pode me curar de tal sofrimento Causado pelo mais nobre sentimento Quero contigo estar na eternidade! Só tu me trazes tranquilidade Com tua irresistível suavidade, Quero contigo estar na eternidade! Não ei de ter outra amada Capaz de como tu, adentrar minha morada. Dom Fagundes Cantigas de Amigo Oh, noite estrelada que meu sentimento vem tornar cristalino Se tu soubesses o significado da vida, dizei-me sobre meu amigo, qual é seu destino? Que de tão grandioso a sua espera tudo parece estar perdido Oh vida que parece estar perdida, a cada ruído um ponto de esperança na imensidão Se tu soubesses o significado desse amor desatino, dizei-me sobre meu amado, a alameda de seu coração? Que de tão grandioso a sua espera tudo parece estar perdido. Oh amor ardente que caminha na encruzilhada, que aguarda por uma voz lá no alto Se tu soubesses o significado de saudade, dizei-me sobre por quem suspiro, por onde andas meu amigo? Que de tão grandioso a sua espera tudo parece estar perdido. Oh, felicidade adormecida, que submersas procuram de volta uma luz análoga ao nosso primeiro encontro. Se tu soubesses o significado da alegria, dizei-me sobre quem me põe nesta conjuntura, por onde andas meu amigo? Que de tão grandioso a sua espera tudo parece estar perdido. Oh noite, que a espera resposta finaliza, estará ocupado esse coração, por outro amor, outra paixão? Se tu soubesses o significado de tristeza, dizei-me sobre meu passado condenado, por onde andas meu amado? Que de tão grandioso a sua espera tudo parece estar perdido. Oh noite abrilhantada, que junto a mim suspira, sobrevive, luta contra um sentimento. Se tu soubesses qual é o começo, o meio e o fim, de toda esta procura, dizei-me sobre meu amigo, por onde andas minha esperança? Que de tão grandioso a sua espera tudo parece estar perdido. (Dom Arthur Giampieter de Airiws) Cá está eu a esperar doce amigo Levando comigo rosas negras Para onde jamais pensei em ir. Cá está eu a esperar querido amado Levando comigo seu coração partido Para onde jamais pensei em ir. Se não me vir meu amigo Saberás que fui a uma viagem Para onde jamais pensei em ir. Se não me vir meu amado Saberás que jamais voltarei da viagem Para onde jamais pensei em ir. Diga-me, meu amigo Como foi saber que jamais voltaria desse lugar Para onde jamais pensei em ir. Diga-me meu amado Como foi saber que jamais vou voltar desse lugar Para onde jamais pensei em ir. Oh! Meu amigo, Sinto-me tão só nesse lugar Para onde jamais pensei em ir. Oh! Meu amado, Sinto tanta sua falta nesse lugar Para onde jamais pensei em ir. Dói-me muito, meu amigo, Saber que jamais verei a lua novamente deste lugar Para onde jamais pensei em ir. Dói-me muito meu amado Saber que jamais te verei novamente deste lugar Para onde jamais pensei em ir. Adeus, meu doce amigo E seja feliz sem mim, pois tenho que partir Para onde jamais pensei em ir. Adeus, meu doce amado Pois tenho de embarcar nessa viagem sem volta Para onde jamais pensei em ir. (D. Harry Prince Somerhalder) Bosques nublados frios e escuros Neles se foi meu amigo. Voltarás antes do sol se pôr? Mares nublados frios e escuros Partiu-se adentro o meu amigo. Voltarás antes do sol se pôr? Foi-se, então, querido amigo. Por favor, eu te suplico: Voltarás antes do sol se pôr? Foi-se, então, querido amigo. Oh, grandes árvores, oh, impetuosas ondas! Digam-me: Voltarás antes do sol se pôr? (Dom Taffuri) Meu Amigo como tarda Esta ausência de vós é desventura. Pelos campos me retraio. Desesperança meu coração Vossa bravura de vós sabe E onde pelejareis? Flores do campo respondam-me Saberdes novas de meu amigo? Ai Deus, onde estás? Se souber me direis? Tendes novas de sua peleja? Que de seus desatinos, seja. Em honra de meu amigo Mas, ai de mim, desventura. Eu aqui, de tanto cuidado. Desvairo-me, e ele Há-me jurado... Há-me mentido? Ai Deus, onde estás? Dizei-me de meu amado E novas me trareis... Ai Deus, onde estás? (Dom Raphael) Onde foi meu amigo? Amor distante é sem sentido É loucura na solidão. Onde foi meu amado? Amor distante é sem razão, É loucura na solidão. Amor distante é sem sentido É o frio, é falta de abrigo, É loucura na solidão. Amor distante é sem razão É a dor, é a falta de abrigo, É loucura na solidão. E é frio, é falta de abrigo! Onde está meu amigo? É loucura na solidão. E é dor, é falta de abrigo Onde está meu amado? É loucura na solidão. E o frio é de grandeza sem razão Onde foi meu amado? Perdeu-se na loucura, na solidão. (Dom Montecchio) Estrelas no céu escuro da noite Olhando para seus belos brilhos Lembro-me de meu amigo. Estrelas no céu a brilhar Olhando para seu céu escuro Lembro-me de meu amado. Estrelas no céu escuro da noite Olhando seus belos brilhos Lembro-me de momentos com meu amigo. Estrelas no céu a brilhar Olhando para seu céu escuro Lembro-me de momentos com meu amado. (Dom Flauberty) O mar te levou, mas ele te trará de volta sinto saudades de meu amigo, que está de mim. Estou à espera de ti, sinto saudades do meu amado, que está longe de mim. Sinto saudades de meu amigo, dos momentos mais lindos, que está longe de mim. Sinto saudades do meu amado, que o mar tenha levado, que esta longe de mim. Oh, suave brisa, responda-me. Quando será o dia Que encontrarei meu amigo? Oh, suave brisa, conduza-me. Quando for o dia Que encontrarei meu amigo. Diga-me sobre meu amado Aquele por quem tanto suspiro Que encontrarei meu amigo. Diga-me sobre meu amado Aquele por quem tanto espero Que encontrarei meu amigo. (Martim Cardoso) Adoro-te, quero-te sempre perto de mim. Espero que essa amizade nunca tenha um fim Você é meu tudo, amigo. Por onde andas esse amor perdido? A onde estás escondida? Tu és meu tudo, amigo. A saudade daquela linda amizade Dos momentos que você era minha felicidade Tu és meu tudo, amigo. (Dom Grimello) Amigo Sonhador Trago para ti esta flor Com todo meu amor Lindo e encantador Não quero viver sozinho Sem amor e sem carinho É de você quem preciso E para ser feliz eu sigo meu caminho. (Terron de Portigra) Cantigas Satíricas de Maldizer e Escárnio Oh Rainha incomparável Das milhares, és a pior. Uma Dama aleivosa, a quem fostes dedicar, Dissimulado diante do amor, Despenha-se na perdição, Enganando ao próprio Rei, Afiançando a fidelidade de um amor que é em vão, Dona Falsa, feia, que pensas ser a melhor. Das milhares és a pior, Dos seus erros, um pecado, Da mentira, a condenação, Diante dos olhos cegos do Dom, Tu és esplêndida de coração, Dona feia, que Deus me perdoe, Pois tendes tão grande desejo, que te leva à tentação, Dona Falsa, feia, que pensas ser a melhor. Uma Madame, não digo a qual Que se acoplou ao mal, Trás em si um espírito de pureza, Onde a sutileza, talvez supere o mal. Dona feia, que Deus me perdoe, Tua atitude não tem perdão Dona Falsa, feia, que pensas ser a melhor. Teus ideais, diante de tua atitude não têm valor, Tua perversidade é um horror. Queimado coração do Dom, que morre dia a dia de amor, Vivendo a dádiva do engano, Que um dia será revelado, Diante de provas concretas, que serão entregues ao Rei enganado, Dona Falsa, feia, que pensas ser a melhor. Oh Excelência, moça da cantiga, Mulher da criação, Dama da fala, do poder, Que aos olhos cegos do Senhor Rei, não existe um NÃO. Teus desejos uma ordem, Teus segredos serão revelados, Dona Falsa, feia, que pensas ser a melhor. Oh senhorita, que se julgas a melhor, Tua atitude foi surpreendente, Teu julgamento serás magnífico, Pois na vida ninguém é superior Dama da Fala, do poder, tua superioridade esta ameaçada Dona Falsa, feia, que pensas ser a melhor. (Dom Arthur Giampieter de Airiws) Sangue fresco e vermelho se derramou Em seus braços o sente escorrer, Em sua mente grita pelo meu amor, Como se uma dama de negro e um nada fosse dar certo. Jamais me aceitou antes, Pois nada sou diante dela, Pois doce sangue fresco e vermelho se derramou. O mal que te rondas é apenas o começo, Que drástica maneira perdeu tudo, E sua perda me fez feliz. Jamais te olharei novamente, Nem mesmo quando estiver morta em um caixão. Porque o que era amor, agora é repugnância, Pois doce sangue fresco e vermelho se derramou. Seu sangue vermelho e quente será derramado E como eu queria ver isso! Mas fiz uma promessa de jamais vê-la, Você me suplica por atenção. É ridículo vê-la se rastejar até a mim, Só te faz mais patética e repugnante é tão bom te ver sofrer, Pois doce sangue fresco e vermelho se derramou. Jamais pensei ser assim Mas você me fez assim. Sou sua obra que se revolta Oh! Dama de negro, Chorar é para fracos. Você me ensinou isso, mas agora chora por nada, Pois doce sangue fresco e vermelho se derramou. Sua vida será um inferno E eu serei o seu demônio. Você roga aos céus, mas é o diabo que a quer. Quando morrer Eu irei buscá-la na porta do inferno Para que possa pagar por tudo, Pois doce sangue fresco e vermelho se derramou. Seus lamentos me fazem rir, Suas lágrimas são como piadas, Para mim você é uma meretriz, Que vives para destruir vidas. Quero sua morte como uma criança quer um doce. Quando você morrer eu estarei a te esperar no inferno, Pois doce sangue fresco e vermelho se derramou. Meu ódio por ti aumenta a cada segundo, Nunca deveria ter te confiado amor, Pois agora já não sei o que significa, Agora sou sua fonte de tortura. E no inferno serei sua única companhia. Minha querida dama de negro, Pois doce sangue fresco e vermelho se derramou. (D. Harry Prince Somerhalder) Oh, poderoso rei! Louvada seja tua justiça injusta Sofrimento e tristeza acompanham tua grei! Oh, poderoso rei! Corrupção corre em tuas veias Deixa o povo apenas em devaneios! Tuas ordens são fracasso Mero esforço para nada Oh, poderoso rei! Se tão soubesses o que é ser amado; Ou o que é amar alguém Não olharias para o povo com tanto desdém! Aguardo seu fim: Eis que não tardará E saiba que sua bela dama Comigo é com quem ficará! (Dom Tafuri) Dona meretriz cara-de-bruxa Quer levá-lo de mim? Leve, coloque-o em tua cama. Eu deixo, deixo sim! Dona meretriz cara-de-rato Quer levá-lo em teu encalço? Tu bem sabes que é fato, Que eu deixo, deixo sim! Leve ele contigo, mas tenha todo cuidado. Ele tanto não presta como disfarça bem Todos sabem que ele é assim Ele não vale o esforço que terás para consegui-lo Por isso eu deixo, deixo sim! (Dom Capuleto) É o garoto mais horrível A onde tu andas com tanta falsidade E todos acham que tudo o que diz é verdade Irão enxergar a realidade E perceber que não há amizade com sinceridade Ah, por favor, para com essa falsidade. Tudo aconteceu tão rápido Com simples toque do mal É tua culpa garoto. Que fez a separação de dois corações Porque tinha inveja de eu ser especial Ah, por favor, para com essa falsidade. Tu não és importante Agora que me resta é te dizer Que dentro de você só existe falsidade E você terá que compreender com a nossa realidade Ah, por favor, para com essa falsidade. (Dom Grimello) Ai senhora feia, Queixar-se de não te louvastes Mas não me destes motivos Para ganhar o meu louvor. Bem como tanto queixar-se Tenho algumas palavras Para expressar Mesmo que não gostastes Mostrarei o que penso Este é o meu louvor Senhora feia, velha e gaiteira. (Bruno Henrique Molinari) Em cada palavra envenenada Que bolçar o teu escárnio Renascerei como tulipa negra Que ilumina o ódio dos teus olhos. Até me golpeado pelas costas Tenho sete vidas e um dom Sou filha legítima das palavras E muito mais do que um tem. Aprendi amolecer as pedras A proferir cânticos sem som E a iluminar mentes mais escuras. Por isso em cada nova cilada Terei uma espécie de anjo bom A refazer a tua infame certeza! (Dom Raphael) Ó pobre pequeno homem Tantas vezes tentou fazer algo Tantas vezes falhou. Tu que se esforça tanto Para simplesmente nada. Pena, que não percebe isso! Mas o admiro por sua bravura Nunca desiste de seus sonhos, Apesar de distantes. Sonha como ninguém Desliga-se de tudo e de todos Sonhos que não valem de nada. (Erick Porto) A pessoa de quem falo Acha-se boa em tudo o que faz Mas, então, houve um labor, Que ganhei e ela ficou pra trás. Não odeio esta pessoa, Só não vou com sua cara. Não gosto de odiar E não faço isso à toa. Uma pessoa convencida, Acha-se boa em tudo o que faz Mas, então, houve um labor Que ganhei e ela ficou pra trás. (Dom Bueno) Senhor de nome desconhecido Encontra-se junto às pessoas desconhecidas de seu reino em lugares escondidos. Diz para seu marido que vai visitar uma amiga, mas ninguém sabe a verdade para onde ela vai em lugares escondidos. Vossa Senhoria, com tanta delicadeza, esconde tantos segredos, através de seu rosto delicado, pode-se perceber muitos defeitos e um deles é se encontrar em lugares escondidos. (Onofre Giácomo de lavecchia) Príncipe de outro reino, Que se apaixonaste por minha donzela, Esqueça-a, Nunca poderá conhecê-la. Seu reino é gigante, Tal como sua arrogância, Se tentar conquistá-la Não terei mais tolerância. Mas, se ao menos tentar, Com uma verdade irá se deparar, Ela é uma princesa, Prefere inteligência à beleza. Não que sejas bonito, Mas seu dinheiro pode torná-la atraente, Tu não possuis qualquer sentimento, Na verdade, nem parece que é gente. (Dom Zola) Certo homem indicado por nós Tem a missão de cuidar De nossa cidade e a população Com toda a certeza e convicção. Diz que ele deixa a desejar, O povo vive na escuridão E a criatura não dá conta não. As obras levam muito tempo, A demora de entrega é tão grande Que até se estraga o alimento. Não adianta tapar o sol com a peneira Cuidar da cidade e da população Não é qualquer besteira. Se for pra continuar, cuide melhor. Se não aguentar, tire umas férias. Passe para outro que melhor possa cuidar. (Dom Cardoso) Ai dona falsa, Você traiu minha confiança. Agora não há nada que faça para conquistá-la de novo. Confiei em ti E tu só sobes me criticar, arruinar, acabar. Não gosto nem de pensar o porquê disso ter que continuar... Agora é cada uma pro seu lado e não vamos nos queixar. Dona falsa, tudo isso vai ter que acabar. A culpa é sua e você vai ter que consertar. Ai dona falsa, termine logo e vai se queimar. E só não espere meu perdão porque isso não vai acontecer. Então, corra logo para tentar se reverter. (Dom Pendeck) Tu pensas que é dona de tudo Fala como se fosse uma rainha Mas eu sinto pena do seu mundo Dou risadas de vós, coitadinha! Belinha, tu não tens talento. Acha que canta bem, Mas é um tormento. Quando passo por ti. Não sinto nada, Ao contrário de ti Que és mal amada. Tu, não és o centro do universo. Nem és melhor que ninguém. Está mais perto de ser uma cortesã, Do que ter uma boa conduta. (Dom Silveira) Por que você tem tanta inveja? Muitos te acham bonita, Outros, simplesmente, ridícula, Mas são minorias... Por que você tem tanta inveja? Você tenta se mostrar muito inteligente... E muitos acreditam rapidamente, Mas na verdade, você é apenas uma demente. Por que você tem tanta inveja? Você tenta mostrar que tem muita criatividade... Mas ninguém percebe que toda essa criatividade Vem de um coração cheio de maldade... Nunca vi uma pessoa assim! Com um coração impiedoso, Só porque eu não sou invejoso, Você me vê como um inimigo perigoso. (Dom Tomas Ezequiel Sucare) Vocês não se importam com a situação O que vale pra vocês é a curtição Nem se importam com as consequências Depois que algo acontece Põem a mão na consciência Pais que não dão limites Famílias que não dão apoio Filhos crescem sem limites E querem ser independentes. (Dom Alves) Nesse mundo sem rumo Que afunda sem parar. Vemos a tristeza Caminhando em cada olhar. Todos sabem os motivos. Porém, mãos corruptas pelo poder, Seguram-nos, usam-nos para brincar, Como uma marionete que fala, Mas não sabe pensar. Sem reações diante do monstro O que resta é lutar, Pela liberdade do povo Que hoje sabe onde deve estar. (Dom Breno Schiavo) Como consegues? É o dono do cinismo. Não vale o prato que come Penso que és infeliz consigo mesmo Como consegues? Um dia tudo voltará pra ti Cínico consigo mesmo, como consegues? Infeliz é sua vida Tenho certeza disso. (Dom Juan de Marco) Uma viúva, desta mesma cidade, Disse a seu falecido amado: - Me espere na eternidade. Mas ela não foi capaz de renunciar ao pecado Pois em suas promessas não há honestidade. Esta viúva, disse também: - Não vou conseguir suportar tanta dor! Hoje ela está com outro alguém Sem demonstrar nenhum pudor Pois em suas promessas não há honestidade. A viúva jurou: - Irei amá-lo até morrer Mas ela nem esperou o anoitecer Para com outro se satisfazer Pois em suas promessas não há honestidade. Pela manhã, a viúva, diante de tantas acusações. Com raiva, então se defendeu, Dizendo que adultério ela não cometeu E que discriminação ela sofreu Mas, em suas palavras na há honestidade. Dom Fagundes Novela de Cavalaria Matheus, o valente cavaleiro Matheus vivia em Provença, no sul da França. Ele pertencia à cavalaria real e foi um valente cavaleiro que guerreou durante a Primeira Cruzada. O início de tudo isso foi assim: Matheus fazia a guarda real quando o rei de Provença foi informado pelo papa Urbano II que eles iriam rumo ao Oriente para reconquistar Jerusalém. Grande religioso que era, sucedeu ao comando papal, e a pedido de seu rei comandou a 2ª tropa de Provença. Seu exército continha centenas, talvez milhares de bravos soldados motivados a morrer para reconquistar o direito de seu povo sobre a Terra Santa. E assim os cristãos decidiram declarar guerra aos muçulmanos, estes que proibiram a peregrinação de europeus a Jerusalém. Então, a tropa caminhou rumo ao oriente, e comandados pelo Santo Papa, uniram-se a todas as tropas de todas as nações europeias, por um único objetivo. Eles caminharam por dias a fio, passaram fome, sede e frio, mas não desistiam jamais, e ao chegarem a Constantinopla receberam a grande notícia de que o Imperador Alexus I iria lutar junto aos cristãos contra os muçulmanos. Alexus estava muito preocupado com a segurança de seu povo, pois os muçulmanos avançavam rapidamente e logo já invadiriam seu território, dizimando seu povo, e então, por esse motivo ele pôs todos os seus melhores guerreiros a dispor dos cruzados para que estes conseguissem conter os muçulmanos. Dentre tais guerreiros, um em especial, chamou muito a atenção de Matheus, seu nome era Tainan, ele se mostrou um ousado guerreiro que possuía um grande amor ao seu povo e muita sabedoria em suas palavras. Durante sua longa jornada, eles se tornaram grandes amigos. Então, as tropas chegaram a Antioquia que era a terceira maior cidade romana, e palco do primeiro Sermão de Cristo, esta cidade havia sido dominada pelas tropas muçulmanas e os europeus passaram dez tortuosos meses para que conseguissem romper a grande muralha da cidade. E ao lutarem juntos, Matheus e Tainan, mostraram grande sintonia e entrosamento, jamais antes visto, eles pareciam lutar juntos há muito tempo. Após dizimarem os muçulmanos sem demonstrar qualquer sinal de compaixão, os cristãos voltaram a caminhar rumo a Jerusalém. Ao chegarem às pequenas cidades da Síria os cristãos passaram sem qualquer dificuldade, e nessa Matheus e Tainan foram se conhecendo cada vez mais. Tainan se mostrou uma pessoa, que apesar de ousada e engenhosa, era simples e generosa. Perdeu seu pai ainda criança e sua mãe estava muito doente, à beira da morte. Ele zela muito pela vida de seu pai, e honrara a sua espada até seu último suspiro de vida, pois seu pai havia lhe ensinado tudo o que sabia sobre a vida. E, então, as tropas continuaram caminhando rumo a seu destino com um exército já bastante enfraquecido pela fome e a sede que os rondavam diariamente em sua jornada, com isso eles chegaram à grandiosa Fortaleza de Krak. Essa fortaleza era até, então, tida como inexpugnável, pois tinha à sua beira um enorme precipício e jamais um cavalheiro havia atravessado tal muralha capaz de causar calafrios ao mais valente dos cavaleiros. Mesmo com grandes dificuldades os cruzados conseguiram atravessar tal fortaleza, porém, infelizmente, muitos ficaram pelo caminho, tais, que não conseguiram resistir a uma das batalhas mais sangrentas já vistas. E milhares de soldados se feriram, dentre eles, Matheus que sofreu um grave ferimento na perna, e devido a tais dificuldades, os cristãos decidiram acampar nas proximidades da fortaleza. Após, uma grande maioria se recuperar, continuaram sua jornada. E assim após mais uma jornada, finalmente chegaram ao destino final. Já era possível avistar Jerusalém no horizonte, isso fez com que ficassem inquietos, pois, passaram por muitas dificuldades para chegar até ali, perderam 10.000 de seus 20.000 soldados, mas mesmo assim não desanimaram. Eles, então, ultrapassaram as enormes muralhas que a protegiam e invadiram a magnífica Jerusalém, as batalhas foram marcadas pela superação dos cristãos que mesmo perdendo metade de sua tropa original lutaram até que tirassem as suas vidas sem nenhum sinal de tristeza, ou arrependimento. Enquanto lutava incansavelmente Matheus pode ver ao fundo Tainan passando por dificuldades, e então decidiu ajudar, e ao chegar mais próximo, Matheus percebeu que Tainan tinha um grande corte na altura do braço e já estava bastante enfraquecido. Ele então caiu com lágrimas no rosto Tainan não conseguia mais lutar, Matheus defendeu-o, matando àqueles que feriram seu amigo. E com ele em seus braços, Matheus testemunhou os últimos minutos de sua vida, e com suas últimas forças, Tainan revelou um grande segredo: Era uma mulher, que se vestia de homem, pois havia prometido ao seu pai que vingaria sua vida para todo sempre. Matheus ficou surpreso com a revelação de Tainan, e ao abrir a boca para falar foi interrompido por um suave, porém, firme, eu te amo. E assim Tainan desfaleceu-se. DOM MATUEUS FAGUNDES Trovadores agraciados que constituiram este cancioneiro em ordem alfabética

quinta-feira, 14 de maio de 2015

TEATRO: DENGUE !!!!

Peça de teatro: O Império dos mosquitos de preto com manchinhas brancas Autoria: Marisa Aparecida de Souza Oliveira Mosquitos Aedes e Aegypti: (entram com suas malinhas e encontram com seu amigo Aegypti). Aedes: Oi amigo, tudo bem contigo? Aegypti: Tudo suave, em cima! Quanto tempo! Por onde você tem andado, parça? Aedes: Arrasei em várias quebradas, botei meus ovos em tanta água parada, multipliquei a família, fiquei super popular, tô mais famoso que o Lula! Passei por Aracaju, Belém do Pará, Belo Horizonte, Campo Grande , Fortaleza, Goiânia, Rio de janeiro. Posso dizer que sou um cara viajado! Fiz várias vítimas, deixei os hospitais lotados, com doentes até nos corredores. Paciente nos corredores, nem é novidade, tem hora que esqueço que moro no Brasil. Fiz quase um extermínio, muita gente morta. Falando em Rio de janeiro, passei por Copacabana, cada gos... Nossa quase disse algo proibido para menores, melhor dizer, cada Friboi encontrei por lá. Aegypti: Manero, Cara! Posso dizer também que sou viajado, viajei mais do que a Dilma em campanha política! Fui para Macapá, Maceió, Manaus, Palmas em Tocantins, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Salvador, São Luís, Vitória. Preciso te contar de Salvador, puxa, peguei umas pitelzinho, sabe como é, né, parça. Constitui muitas famílias por lá, água parada, por tudo quanto é canto. Esse povo é medíocre mesmo. Parece que são apaixonados por nós, apesar de terem razão, afinal sou um galã bem parecido com o Caio Castro. Dão tanta bola pra gente e depois ficam reclamando da gente arrasar geral. Aedes: Sabes que tu tens razão! Verdade, parça, apenas aproveitamos a deixa deles. A falta de educação, porquice, acumulando lixo por todas as quebradas. Puxa, quase me esqueci de contar. Sabe quem encontrei em Copacabana? Aegypti: Diga logo! Quem? Aedes: A Bruna!!! Aegypti: a surfistinha? Aedes: Não, a Bruna Tardini, do SESI de Bragança. Aegypti: Puxa, já fui tão apaixonado por ela! E ela continua gatinha? Aedes: Demais! Aegypti: Por isso que eu digo, que este mundo é pequeno. Mas o que deu em você ao sair de São Paulo e ir dar um rolê nestas quebradas? Aedes: Sabe como é. Cansei de Sampa. O sistema Cantareira secou! O povo daqui acabou com a água. Não enxergam um palmo à frente do nariz, que dependem da água para sobreviver. Gastaram toda a água e mais um pouco, passava por qualquer canto e lá estavam as senhoras lavando calçadas, muitos lavando o carro, as partes três, quatro vezes por dia. Aegypti: Vi tudo isso também. E quem diria que esta região ficaria sem água? Se contar para os primos do nordeste. Ninguém vai acreditar! Vão chamar o povão daqui de idiotas para cima, porque não cuidaram da água, essa riqueza para todos nós. Aedes: Tu tens razão, veado. Eles de lá dão valor ao que tem. E povo daqui, Só pensa em gastar, tomar banhos demorados. É isso o que deu! Voltando no nosso papo em questão. Peguei minhas tralhas e fui... Ficar em um lugar sem água, nem pensar. Não tava a fim de morrer de sede. Aegypti: Nem diga, fiz o mesmo. Morava ali perto da represa, constitui família por ali. Mas a água acabou, me separei e me mandei de lá. Só tô voltando porque choveu, deu umas enchentes, a água parada tá por todo lado, a patroa e as crianças me colocaram no pau de selfie, por não pagar pensão, isso é a única coisa que dá pau no Brasil, não pagar pensão! Mas acabar com a água parada e a dengue, os políticos, população não tão nem aí. Aedes: Eu não tenho este problema, estou solteiro. Aproveitando, você viu as gatas do pedaço: Bruna, Darlene, Gabi, Célia, Darling. Cheguei à conclusão que com tanta água parada, o pasto tá bom demais. O negócio foi voltar. Aegypti: É isso aí. Aegypti: Já passei por Amparo, fiz vítima fatal, Atibaia peguei vários. Aedes: Aqui, só de chegada, já mandei gente para o hospital! Quero arrasar geral !!! Aegypti: Parça, expie bem, o que estes feiúras estão nos observando? Aedes: Pelo jeito, nunca viram. Qual é? O que que há? Aegypti: Vamos nos apresentar. Aedes: É isso aí: Eu sou o Aedes Aegypti: E eu o Aegypti. Aedes e Aegypti: ( cantam um fank) Bom, Bom, Bom, Bom, Bom, Bom, Bom Tamo aqui nesta cidade, conversando um papo bom bom, bom bom, bom bom bom, bom Viemos até aqui para uma única missão Bom, Bom, Bom, Bom, Bom, Bom, Bom A ideia é mandar vocês todos pro hospital. Aedes: Olhe Aegypti, tem água parada por todo lado. Eles gostam da gente. Aegypti: Vamos ter que ficar, e disputar o mesmo espaço, seus palhaços. Aedes: (põe a mão pela barriga e diz): É hora do almoço! (Sai voando) Aegypti: Puxa, minha barriga também está anunciando a hora do almoço. Vamos nessa! (Voa). (Ambos observam um menino que está passando) ... Aedes: Ali está o nosso almoço, Aegypti. Aegypti: (Observa com empolgação e assobia) Aedes: É Friboi! Vamos atacar. (Os dois começam a seguir o menino que passa) (Música pantera cor de rosa) (Os dois picam o menino) Menino: - Ui! Suas moscas fedorentas. Parem com esse zumbido em meu ouvido!!! Aegypti: Alto lá, mais respeito. Mosca não, eu sou espada!!!! Aedes: Opá, alto lá, Friboi, aqui tem FACÃO!!! Aegypti: Vamos nessa, parça. Mais uma vítima, vamos para outros lados. Vamos dar um rolê, lá nas quebradas do SESI. Quem sabe vejo a Bruninha. Aedes: Bora! Narrador: Três dias depois... Alice: Ei, turma! Acabou a aula, que tal tomarmos um sorvete? Luzia e Jéssica: -Bora, a aula já acabou mesmo! Marcelinho: Grande ideia! Pedrinho: Como diz a Lud. Óteeemo! Edmar: Estou muito cansado, dores no corpo, turma! Vou para casa! Marcelinho: Puxa o Edmar tá bichado mesmo, dispensar sorvete!!! Luzia: Vamos logo, depois temos que estudar as conjunções ainda... Narrador: No dia seguinte, como rotina, a galera se encontra na escola. Alice: -Ué, pessoal, o Edmar faltou à aula, será que ele não está bem? Bate o sinal: Vamos entrar pessoal, rápido, o Clovão já está fazendo a chamada. Narrador: Depois da aula. Jéssica:-Ei pessoal, nem sinal do Edmar, perdeu até a prova. Vamos visitá-lo? Todos: Vamos. Eliane: Onde vocês vão, galera! Pedrinho: Visitar o Edmar! Eliane: Esperem por mim, eu vou também. Sou apaixonada pelo Edmar. Narrador: Na casa de Edmar... Eliane: Boa tarde, dona Ivonete, o Edmar está bem? Mãe: Boa tarde! Não crianças! Ele está muito doente. Eu e o pai dele vamos levá-lo ao médico. Luzia: É melhor, assim logo ele ficará bem. Pedrinho: Tomara que ele fique bom logo, tem o campeonato da escola. O professor Zezé, vai ficar doido sem seu jogador preferido. Marcelinho: Vamos nessa, pessoal, não vamos atrapalhar, a dona Ivonete. Pedrinho: Quanto antes levá-lo ao médico, melhor. Todos: Tchau, Dona Ivonete. Narrador: Logo depois no médico... Doutor Pádua: Edmar de Oliveira. (Entram: Mãe, Pai e Edmar) Médico: Pode sentar. O que está acontecendo? Mãe: Ele está com febre, muitas dores no corpo, forte dor de cabeça. Pai: também reclamou, Dr. Pádua, que os olhos estão estranhos, confusos. Mãe: Não quer comer. Diz que está sem apetite e sem paladar. Doutor: ( Examinando... Diz) Está com febre alta mesmo. Mas não tem nada na garganta. (Examinando as pernas, braços, corpo...) Vejo manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores. Edmar: também estou com náuseas e vômitos, tontura. Pai: Tive que carregá-lo. Está com extremo cansaço. Mãe: Moleza e dor no corpo. Médico: Edmar, dói os ossos? Edmar: Sim, Muitas dores nos ossos e articulações. Mãe: -E ai doutor, o que ele tem? Médico: -Sinto muito, mas o Edmar está com dengue, senhora! Mãe: Dengue!!! Oh, meu Deus! E agora, doutor? Médico: -Calma! Com os cuidados certos, ele ficará bom. Pai: Ele pode morrer? Calma. Só é preciso tomar cuidado para ele não ser picado de novo, Pois o quadro pode evoluir para os sintomas da dengue hemorrágica que são os mesmos da dengue comum. Mãe: Como saberemos doutor? Doutor: A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta. Pai: Quais? Doutor: Dores abdominais fortes e contínuas, Vômitos persistentes, Pele pálida, fria e úmida, Sangramento pelo nariz, boca e gengivas, Manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, Sede excessiva e boca seca, Pulso rápido e fraco, Dificuldade respiratória, Perda de consciência. Mãe: Meu Deus! Doutor: O tratamento da dengue se baseia no uso de remédios como o paracetamol ou dipirona. Deve dar a ele muitos líquidos como água, chá ou suco e descansar, para o corpo combater o vírus de forma eficiente. E qualquer sintoma diferente, ou piora, trazê-lo de volta. Pai: Obrigado, Doutor. Narrador: Na rua a turma conta ao Bocão Turma:-Bocão, Bocão, o Edmar está com dengue! Bocão: Nossa, coitado! -Ah, eu vi na TV que tem muita gente pegando essa doença. Mas eu não vou pegar estou prevenido. Olhe o que eu tenho (aerossol, peneira...) . Pedrinho: -Ei, cuidado com isso, Bocão! Alice: -É assim que você vai se proteger do Aedes Aegypti? Bocão: -Isso é tiro de queda! Luzia: -Nada disso, Bocão, não seja bobo! Pedrinho: -É isso que dá faltas na escola, a professora ensinou que precisa de muito mais. É preciso prevenção. Alice: -Muita gente não sabe, mas o mosquito costuma picar de dia. Aedes: Ei, Aegypti, essa molecada está esperta demais para o meu gosto. Aegypti: Calma: Pegamos eles também... Marcelinho: -Meu pai disse que os governos municipais, estaduais e federal sempre trabalham juntos para combater a dengue! Aedes e Aegypti: (Caem na risada. Mas de caírem no chão) INOCENTES!!! Ainda acreditam em contos de fadas! Riem muito. Aedes: Políticos, preocupados com a população ? Aegypti: Só que não!!! Aedes: Estão preocupados em guardar dinheiro na cueca, em vender parte da Petrobrás, desviar dinheiro público para cofres pessoais. Aegypti: (Rindo Muito). Em lucrar com a Petrobrás, esconder os escândalos de um povo cego que acredita na política e saem as ruas para defender o PT. Aedes: Nem percebem que a gasolina aumentou, e toda a crise está ligada a corrupção que tomou conta do país!!! Aegypti: Tá todo mundo loco! Inocentes crianças. Os comandantes do país têm outras preocupações!!! Aedes: Se querem nos combater, a população tem que agir, e eliminar a água parada, alertar a população em geral, cobrar desses políticos os seus direitos como cidadãos, fazer a diferença na hora do voto. Aegypti: Parça, cuidado com a boca, não dá ideia para esses cabeçudos!!! Se escutam, teremos placas espalhadas por aí, dizendo aqui jaz um Aedes Aegypti!!! Isso se o Blog do Teo Pereira inventar de publicar, vai chover cliques!!! Aedes: Cruuuuzeeess!!!! Pedrinho: -Alguns sintomas da dengue são parecidos com os da gripe, febre, dor pelo corpo. Luzia: -Dor de cabeça... Aedes: A Maria de ciências está bombando, nesta escola. Aegypti: estão sabendo muitoooo. Bocão: Mas como eu faço para saber se tenho dengue ou não? Luzia: Bem que a Profa. Marisa falou que você precisa parar de faltar, né, Bocão. Existem outros sintomas: manchas vermelhas na pele, por exemplo... Pedrinho: Se você acha que está com a doença, não tome nenhum remédio! Marcelinho: Procure logo um serviço de saúde. Bocão: -Eu posso pegar dengue de outra pessoa? Eliane: Está de brincadeira! Se a Maria, escutar isso! Cruzzesss Claro que não! Só se for picado pelo mosquito Aedes Aegypti. Aedes Aegypti: Epa, o que que foi, o que que há, seus monstrengos!!! Bruna: A melhor defesa ainda é a prevenção! Por isso, não deixe água parada em potes, garrafas, pneus... Luzia: -Tampe bem a caixa d'agua! O mosquito adora água parada! Marcelinho: Mas avisem seus pais e tomem muito cuidado, com a necessidade de economizar água, muitas donas de casa estão reaproveitando-a. Por isso precisam tampar bem os reservatórios, tambores, baldes. Façam como o Professor Clóvis, ele está armazenando água da chuva para lavar o quintal, molhar as plantas, mas toma todo o cuidado, que a população desconhece, eliminando assim os criadouros. Aedes Aegypti: Puxa, o cerco tá fechando. Ops, sinto que vou ser despejado. Pedrinho: Tem mais! Nunca jogue lixo em terrenos baldios. Isso acumula a água da chuva. Marcelinho: Todo cuidado é pouco! A dengue é perigosa! Pedrinho: -E a dengue hemorrágica pode até matar! Alice: -Tive uma ideia! Vamos fazer uma campanha na escola e no bairro todo ensinando como evitar a dengue. Aegypti: Como diz a Ana Claudia!!!Vocês estão de brincadeiras!! Tramando contra os mosquitos. Muitos colegas estão se criando nas calhas das casas, nos jardins... Aedes: Será o fim do Império, dos mosquitos pretos com manchinhas brancas? Aegypti-Vamos guerrilhar contra esses metidinhos? Mosquito Aedes: Somos fortes e perigosos! Vamos ganhar essa guerra! He, he, he! Aegypti: Quantos já quiseram nos combater, mas sempre teve um traíra que nos ajudou, quem sabe Maurício Melgaço, não nos ajuda!!! (Saem) Turma (Entregam folhetos explicativos de prevenção ao povo, com entusiasmo) Alice:-O mosquito põe seus ovos em lugares com água parada. Luzia: -Por isso é preciso limpar tudo e nunca deixar acumular água em recipientes, pneus e nas calhas das casas! Marcelinho: -Se o Aedes Aegypti não tiver onde morar e criar as larvas, o senhor e seus vizinhos estarão livres! Vovós: -Hoje mesmo vou limpar o quintal da minha casa! Alice: -Se você tiver bichinhos de estimação, lave os bebedouros pelo menos uma vez por semana e troque a água todos os dias. Eliane: -Ai que bom, conseguimos informar a todos, agora vamos descansar. Turma: -Vamos! Bocão: (Encontra Edmar) -Ué! Você não estava no hospital? Edmar: Já estou bom! Fiquei sabendo que você está caçando os mosquitos, ficou maluco? Bocão: Fica suave! Maluco, não! Corajoso, isso sim! Edmar: Isso é trabalho de gente grande, cara! Você pode ser picado e ficar doente como eu! O melhor que a gente pode fazer para ajudar é não deixar água parada por aí. Bocão: Ah! Esse tal de Aedes Aegypti deve estar espiando por aqui! Mosquitos: Vamos massacrar esses humanos imbecis! Bocão: Preciso avisar a turma! Preciso falar com você? Alice: Chora? Bocão: Os mosquitos vão atacar! Alice: Vamos chamar a turma! Narrador: Encontram a professora Marisa de História e contam. Alice: O Bocão viu os mosquitos, eles vão atacar! Professora: Meu Deus, será que teremos quase que uma Guerra mundial! Vou chamar a secretaria municipal de saúde! Professora (no celular): O terreno fica perto da escola e está cheio de mosquitos, venham depressa! Mosquito: Vamos seus idiotas! Chegou a hora! Ocupem todos os lugares que tenha água parada e piquem os humanos idiotas à vontade! (Mosquitos saem fazendo algazarra, cantando Dom, dom, dom, estava aqui no terreno escutando aquele som. (Dão de cara com os dedetizadores). Dedetizadores: Nós temos uma surpresinha para vocês suas moscas! Aedes: Ops: Mais respeito, aqui é facão. Aegypti: Calma, agora não é hora disso!!! E sim de fugir. Dedetizadores: (Agem) e (Mosquitos caem e alguns morrem) (Turma fica alegre) Marcelinho: Fim do Império, das moscas de preto com manchinhas brancas!!! Aedes: Você está de brincadeira!!! Mosquitos de preto com manchas brancas, aqui tem facãããooo. Cof, cof, cof, água, água.(Morre). (Entram Edmar e a turma) Edmar: Só eu sei o que sofri ao ficar doente, graças a Deus fiquei bem. Agora é com vocês! Limpem tudo e não deixe água parada em nenhum lugar! Assim, venceremos para sempre esse Império do mal! Turma: É isso ai! Luzia: Vamos contar para a mamãe, a nossa aventura de hoje. Tchau, beijos... Passa uma menina tomando água e joga um copo no chão. Mosquito: Menina idiota, quero dizer esperta. Agora a guerra continuará sabe por quê? Sou José Pedro, vulgo Maurício Melgaço, vou botar ovos na água daquele copinho e construir novamente um Império!!! Ei, o que estão olhando seus idiotas, aguardem a hora que eu voltar quero ver a cara de vocês, seus bobocas, imbecis!!! Bocão: (Passando), Nossa um copinho, até este copinho pode ser um diamante cor de rosa para o mosquito da Dengue!!! (Amassa) - Vou levar ao lixo, lá é o seu lugar. (sae). A peça termina com o mosquito José Pedro chorando, pedindo água, tossindo até morrer.