terça-feira, 6 de março de 2012

O fascínio trazido pelas biografias

O fascínio trazido pelas biografias - autora: Marisa Aparecida de  Souza Oliveira


Expectativas de Ensino e Aprendizagem
                        3- Estabelecer relações entre textos verbais entre si ou entre textos não verbais, comparando informações explícitas e implícitas (tema, estrutura, autor, época, local, etc.).
                       
                        4- Expor conhecimentos por meio da oralidade, observando os contextos de produção e considerando os níveis de maior ou menor grau de formalidade.

                        6- Identificar, compreender e explicar os recursos expressivos intencionalmente registrados pelo autor (adjetivos, advérbios, conjunções, citações, comentários, pontuação, etc.), sabendo utilizá-los em produções textuais.

           8-  Identificar e distinguir os recursos que organizam e estruturam diferentes
gêneros de textos, tanto na oralidade quanto na escrita, analisando a organização textual, o contexto de produção e aspectos linguístico-discursivos dos mesmos: anúncio publicitário, canção, carta de solicitação, carta do leitor, cartum, charge, coluna, conto fantástico, crônica jornalística, debate regrado, dissertação escolar, editorial, notícias, perfil, poema, regimentos, relato de viagem, reportagens, resenha, romance, seminário, tirinhas, trailer, entre outros.

           9 -  Identificar, compreender e utilizar as convenções externas ao sistema de representação da língua escrita, tais como: segmentação das palavras e frases, uso de maiúsculas, paragrafação, escrita correta das palavras, inclusive acentuação, e pontuação.

          10 -  Identificar, interpretar e explicar o assunto e o núcleo temático do texto em estudo.

          12-  Localizar informações explícitas e implícitas contidas no texto em estudo, explicando-as.

          13-  Observar, refletir, reconhecer e aplicar as marcas linguísticas que compõem o gênero textual em estudo.

          15 -  Pesquisar, analisar e comparar informações, obras, autores e temas obtidos em diferentes fontes.

          17 - Produzir textos considerando o gênero textual em estudo, de acordo com sua função, organização textual e aspectos linguístico-discursivos, pressupondo o enunciador, o interlocutor e os meios de circulação, utilizando também os recursos coesivos da oralidade e da escrita.

          18 - Reconhecer e compreender as relações de dependência entre as orações, aplicando-as aos processos de produção textual e de retextualização.

          19 - Reconhecer, compreender e distinguir as marcas das variantes linguísticas orais e escritas (de espaço físico, grupo social, faixa etária, grupos profissionais, etc.), sabendo justificá-las e compará-las à variante-padrão do Português do Brasil.

          21-Retextualizar os próprios textos, com orientação do professor, adequando-os aos gêneros orais e/ ou escritos e ao contexto de produção (interlocutores, finalidade, lugar e momento em que se dá a interação), observando a coerência e a unidade textual.

          22- Socializar, oralmente e/ ou por escrito, as experiências de leitura de formas diversificadas.


Objetivos do Projeto
Escolhi o gênero biografia porque as biografias fascinam, “E tal fascinação biográfica tem um aspecto muito interessante, ao qual se pretende dedicar estas reflexões. Trata-se do que se poderia denominar sua instrumentalidade educativa. Cada vida é uma, indivisível, irrepetível, intransmissível. O fascínio pelo Uno é ancestral, remonta às origens da própria Filosofia. O Uno contraposto ao Múltiplo gerou elucubrações situadas na base de todos os esforços metafísicos. Desde os filósofos denominados pré-socráticos, essa mística do Uno foi transformada em motivo de reflexão acerca da natureza do universo: o Uno seria a propriedade de tudo que é, do universo como Unidade. Opondo-se ao Múltiplo, que é ilusão e opinião, o Uno seria verdade, simplicidade, uniformidade e identidade pura.”

Resumo da Sequência Didática      
A sequência aborda  o gênero: biografia e o estudo do contexto de produção, de elementos gramaticais, característicos do gênero, como verbos  no pretérito, voz ativa, estudo do sujeito...  
A ideia surgiu, após aprofundar o estudo deste gênero em um dos encontros do FORMAPROF/2007 e me sentir fascinada pelo estudo de biografias e as possibilidades de trabalhar com elas. E assim, enriquecer o trabalho que já vinha realizando.

Metodologias/ Desenvolvimento das atividades

1. SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GÊNERO BIOGRAFIA


Produto Final: Elaborar a biografia do aluno (autor) de um livro baseado no paradidático lido “A hora da Verdade. Pedro Bandeira” (que é o produto final da Sequência elaborada para leitura).
Nova proposta elaborar um livro contendo biografias dos professores da escola.




Conteúdos essenciais

1.1 Contexto de Produção.


Quem escreve – biógrafo.
Para quem – historiadores, leitores interessados sobre a vida da pessoa biografada.
Objetivo – relatar a trajetória histórica do biografado.
Suporte – sites.
Lugar social – imprensa.

1.2 Depois a Organização textual


-         3ª pessoa
-         1ª parágrafo – relatar nascimento, vida familiar, lugar de origem
-         2ª parágrafo – relatar ainda a vida familiar, inicia-se a formação acadêmica / adolescência
-         3ª - relatar os efeitos e conquistas

1.3 Linguagem/ Aspectos linguísticos discursivos


-         tem títulos
-         parágrafos – aproximadamente de 8 a 10
-         tempo verbal – pretérito
-         voz ativa
-         verbos de ação: trabalhou, conquistou, etc
-         regência verbal – segundo a norma culta
-         campo lexical – nasceu, em, (o campo lexical está ligado a atividade ou profissão do biografado).
-         Advérbios – marcas de tempo – quatro anos depois, desde criança
-         Advérbios de lugar – numa fazenda de café, Garanhuns...


Atividade 1 – Mobilização: DINÂMICA DO PRESENTE

Duração: 1 aula
Hoje iniciaremos a aula realizando uma dinâmica, a do presente. Para isso é preciso que todos fiquem em pé, em círculo e conforme os mandos do texto que será lido, a pessoa escolhida, deverá executar a(s) ação(ões)  estabelecidas.

1. PARABÉNS!
Você tem muita sorte. Foi premiado com este presente. Somente o amor e não o ódio é capaz de curar o mundo. Observe os amigos em torno e passe o presente que recebeu para quem você acha mais ALEGRE.
Ao repassar o presente, a pessoa que recebe deve ouvir o parágrafo 2 e assim por diante:

2. ALEGRIA! ALEGRIA!
Hoje é festa, pessoas como você transmitem otimismo e alto astral. Parabéns, com sua alegria passe o presente a quem acha mais INTELIGENTE.
3.A inteligência nos foi dada por Deus. Parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este talento, pois muitas pessoas são inteligentes e a sociedade, com seus bloqueios de desigualdade, impede que eles desenvolvam sua própria inteligência. Mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem lhe transmite PAZ.
4. O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão grande riqueza. Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do mundo, responsáveis por tantos conflitos entre a humanidade. Com muita Paz, passe o presente a quem você considera AMIGO.
5. Diz uma música de Milton Nascimento, que "amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração". Parabéns por ser amigo, mas o presente… ainda não é seu. Passe-o a quem você considera ELEGANTE.
6. Parabéns! Elegância (beleza, etc…) completa a criação humana e sua presença torna-se marcante, mas o presente ainda não será seu, passe-o a quem você acha mais PRESTATIVA.
7. Prestativo é aquele que serve a todos com boa vontade e está sempre pronto a qualquer sacrifício para servir. São pessoas agradáveis e todos se sentem bem em conviver. Você bem merece o presente. Mas ele ainda não é seu. Passe-o a quem você acha que é um ARTISTA.
8. Você que tem o dom da Arte e sabe transformar tudo, dando beleza, luz, vida, harmonia a tudo que toca. Sabe suavizar e dar alegria a tudo que faz. Admiramos você que é realmente um artista, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha que tem LIDERANÇA.
9. Líderes são pessoas que sabem guiar, orientar e dirigir pessoas ou grupos, com capacidade, dinamismo e segurança. Junto de você que é líder sentimos seguros e confiamos em tudo o que você diz e resolve fazer. Confiamos muito em você, que é líder, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha mais JUSTO.
10.Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade. Mas já que você é muito justo, não vai querer o presente só para você. Abra e distribua com todos, desejando-lhes FELICIDADES !

E assim o presente é distribuído entre todos !

Atividade 2 - PROFESSOR LÊ UMA HISTÓRIA PARA OS ALUNOS

Duração: 1 aula

A história a ser ouvida hoje é sobre umas garrafas que eram jogadas ao mar, levando trechos do protagonista, que através das garrafas, em cada uma delas contava um pouco sobre si.

As viagens de um veleiro que derrama poesia no mar
Biólogo, que navega com a família, já lançou ao longo da costa brasileira mais de 700 garrafas com os seus poemas.
Daniela Matta

            O sonho do biólogo Thor Rio Apa percorre a costa brasileira deixando um rastro de poesia. Nos últimos três anos, ele, a mulher e os filhos passaram a maior parte do tempo navegando. Entre um ponto e outro. Thor aproveita para escrever poemas que são jogados ao mar dentro de garrafas de vidro. Mais de 700 já foram lançadas do veleiro “Sonho”. Em todas, uma poesia inédita do biólogo que decidiu trocar as salas de aula e as pesquisas pela experiência de viver navegando. O destino de mais de 60 dessas garrafas já foi revelado através de cartas enviadas a Thor por pessoas que encontraram os poemas.
“Finalmente nos encontramos
Teus olhos são meus olhos.
Sinta-se em comunhão com o
Ambiente ao seu redor
E com as pessoas que fazem parte
Deste “Livro de Água”.
Com você
Esta página
Sou poeta
E navegamos
No Sonho.
Nós encontraremos novamente.
Sorte.”
Introdução de todos os poemas de Thor

E olhem que as garrafas eram encontradas e muitas respondidas, chegando até Thor.
Observem algumas das respostas

“Eu e minha companheira (prancha) estávamos andando na praia quando, de relance, avisto uma garrafa com algumas coisas dentro.
Me aproximei e vi que ela continha uma espécie de manuscrito.
Nisso eu já imaginei várias coisas: tesouros, pessoas pedindo ajuda, etc. Mas nunca imaginaria que o papel continha um dos melhores poemas que li.”
Carta de um surfista paulista enviada a Thor

Com esse trabalho posso levar poesia às pessoas que não têm acesso a um livro  afirma.
Com a mulher, Mara, os filhos e “Zen” (um cachorro da raça akita, de 1 ano e meio), Thor passa a maior parte do tempo velejando. [...]
Apesar da casa nada convencional, eles mantêm uma certa rotina. As crianças têm obrigações e responsabilidades. Todas ajudam nas tarefas domésticas, além de estudarem. Nuhr, de 11 anos, Luna, de 10, e Gaia, de 8, estão matriculados numa escola catarinense e vão fazer provas finais quando voltarem em novembro. Fora isso, no entanto, a vida no “Sonho” lembra muito pouco o dia-a-dia em terra firme. Seus tripulantes levam meses para fazer a viagem que poderia ser realizada em uma semana. Basta avistar uma praia de água limpa, uma ilha deserta ou uma cidade bonita para a família baixar âncora.

Biólogo também achou garrafa com poema quando criança
[...] Nos últimos meses, Thor também começou a dar voz aos seus poemas de outra forma. Passou a escrever sua poesia nas rochas de praias e também em pedras que deixa nas ruas de cidades por onde passa.
Apesar do nome dado ao veleiro, viver no mar sempre foi uma realidade na vida de Thor. Quando tinha 4 meses, seu pai, o escritor e poeta Wilson Rio Apa, decidiu levar a família para viver em um barco. Foi numa dessas viagens que Thor encontrou perdida em uma ilha uma garrafa fechada com uma rolha. Dentro, havia uma mensagem que conquistou o menino: ”Vá com Deus.”. Hoje, são seus poemas que navegam pelo Atlântico encantando quem os encontra.
                                                      O Globo, Rio de janeiro, 27 julho 1997, p.28.

Após ouvir a história de Thor e algumas das respostas que ele recebeu, comente oralmente o que achou da história e da atitude de Thor e das pessoas que a ele responderam.


Atividade 3 - VIVENCIANDO A AÇÃO DO PROTAGONISTA

Duração: 2 aulas
Mobilizar o grupo de alunos, com o intuito de que escrevam sobre si, a fim de diagnosticar os conhecimentos prévios sobre o  gênero (biografia), que será abordado.

Produza um texto, como fez o protagonista da história das garrafas e conte um pouco de si. Após terminá-la, coloque em um dos envelopes coloridos que a professora irá oferecer, deposite-o em uma caixa, para que possa ser distribuído aos colegas.
Recebido o envelope, cada um deverá abri-lo, apreciar a mensagem sobre o colega.
O aluno que quiser poderá lê-la aos colegas.

Sugestão: O professor poderá aproveitar para retomar o gênero escolhido para a escrita do texto.

Atividade 4 – Substantivos/ Adjetivos/ Verbo de ligação / Verbo ser  - Revisão


Pedirei que relembrem o texto de Thor, citem no caderno os substantivos que apareceram.

Classifiquem os substantivos em comuns ou próprios, retomaremos os adjetivos com uma listagem deles, partiremos para a criação de novas frases, observando e destacando as palavras que os uniu na frase.

Perguntarei o nome que recebe a palavra que estabeleceu a ligação.
Depois pensem nas informações relacionadas às características dos substantivos próprios do texto e relacionem nas.

Enriquecendo com o papel exercido pelos verbos.

5. – PESQUISA NO DICIONÁRIO 

Duração: 1 aula
Buscar informações no dicionário, a fim de checar as definições pré-estabelecidas.

1-      a- Para você, o que é uma biografia?
__________________________________________________________________
b- Agora, consulte o dicionário e compare a definição trazida para biografia.
__________________________________________________________________
c- A definição está relacionada a definição estabelecida por você?
__________________________________________________________________

2- No dicionário, aprecem os termos citados abaixo:
a-      Biógrafo: ______________________________________________________
b-     Biografar: ______________________________________________________
c-      Biografagem: ___________________________________________________
d-     Biografismo: ___________________________________________________

3- Em dupla, que relação há entre biografia e os termos apresentados?
________________________________________________________________
________________________________________________________________

Atividade 5 – OBSERVANDO IMAGENS E ESTABELECENDO RELAÇÕES

 Duração: 2 aulas

Estabelecer diferenças e semelhanças entre os elementos das imagens.

Em dupla, observem as imagens abaixo e escreva sobre elas algumas informações e semelhanças conhecidas por vocês.






Atividade 6 - LEITURA DE BIOGRAFIAS E RECONHECIMENTO DO GÊNERO

Duração: 4 aulas
Identificar e distinguir, os elementos que caracterizam o gênero biografia.

Ao receber os textos, cada grupo formado por 4 ou 5 alunos, irá ler e analisar o texto indicado pela professora para completar o quadro que receberá.
Após a leitura e término da atividade proposta, os elementos do grupo poderão escolher uma forma de compartilhar o texto e a análise feita com os colegas.


Berço mineiro
Pelé nasceu na cidade de Três Corações, interior de Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1940. Na quinta-feira de lua cheia, o soldado e também jogador de futebol João Ramos do Nascimento, o Dondinho, não pôde acompanhar o nascimento do primeiro filho, pois teve que participar de manobras militares fora da cidade.
Mas, foi só chegar em casa para que sua mãe desse a feliz notícia: 'É um menino'. Ao admirar o recém-nascido e observar as pernas finas, Dondinho profetizou: 'Olha só os cambitos dele. Vai ser bom de bola e alguém na vida'. Estava escrito, assim, o destino do maior jogador de futebol de todos os tempos.
Pequeno ainda, herdou do pai o fanatismo pelo futebol. Chegou a chorar em uma das derrotas da seleção brasileira nos anos 40. A mãe, dona Celeste, reclamava do sofrimento do filho: “É por isso que eu não gosto do futebol, Dico. Já fez sofrer o teu pai, e agora está fazendo você sofrer”.
Dico era o apelido familiar do pequeno Édson, que permaneceu por toda a vida para seus pais e avós. Pelé, como ficou mundialmente conhecido, veio de sua torcida pelo goleiro José Lino da Conceição Fastino, chamado de Bilé. O pequeno Édson gritava “Defende, Pilé!”. Quando a família do garoto se mudou para Bauru, em 1945, o sotaque mineiro de Édson transformou o 'Pilé' em 'Pelé'. No começo, detestava o apelido e brigava com quem o chamasse por ele. Mas esse foi seu erro e o nome pegou.

Os primeiros dribles em Bauru
Pelé jogou, pela primeira vez, no time que fundou e batizou: o Sete de Setembro. Para conseguir comprar os uniformes, Pelé e seus amigos, sem dinheiro, resolveram vender amendoim na entrada dos cinemas da cidade. Só que o trabalho seria obter o amendoim. A alternativa era pegar o produto dos vagões da Estrada de Ferro Sorocabana, que ficavam estacionados em Bauru. Muitas vezes, as crianças tiveram que correr de guardas que percebiam a intenção deles. Mas, o resultado final foi gratificante: o Sete de Setembro virou atração na cidade. Foi atuando no time que Pelé recebeu seu primeiro cachê como jogador: 4.500 réis na partida contra o Ipiranguinha.
Pelé ainda jogou pelo Ameriquinha, que conquistou o Campeonato Infantil de Bauru. Mas foi sua passagem pelo Baquinho, também um time bauruense, que chamou a atenção para seu talento. O Baquinho foi campeão da cidade em 1955 e conquistou o direito de jogar contra o Flamengo nas categorias 15 anos e até 18 anos, em São Paulo.
A estréia dos garotos de 15 anos foi ofuscada pelo brilho de Pelé. Os organizadores do evento decidiram proibi-lo de jogar na linha de frente nessa categoria. Segundo eles, a competição não teria graça com o garoto solto nas quadras. Pelé assumiu a posição de goleiro nessa categoria e na de 18 anos permaneceu como atacante. O resultado? Nas duas o Baquinho foi campeão e Pelé ficou com o título de goleiro menos vazado e de artilheiro
            www.epoca.com.br, Revista Época, globo.com

Ayrton Senna – Um ídolo nacional
Ayrton Senna é considerado por muitos o melhor piloto brasileiro de todos os tempos e também um dos melhores da história do automobilismo mundial. Sua técnica, precisão, dedicação e desempenho quase mágicos marcaram sua carreira e projetaram o seu nome em todo o mundo.
Ayrton Senna da Silva, o Beco, como era chamado pelos amigos e família, nasceu em 21 de março de 1960. A imagem do esportista brasileiro, considerado um dos maiores da história, começou a ganhar vida aos quatro anos de idade, quando ele pegou no volante pela primeira vez. A primeira vitória veio logo na estréia em corridas de kart, no autódromo paulistano de Interlagos, em 1973.
Na Fórmula 1, onde brilhou por 10 temporadas, Ayrton Senna conquistou 41 vitórias, 65 pole positions e três campeonatos mundiais - 1988, 1990 e 1991. Ao vestir o macacão, transpirava um equilíbrio sereno e se integrava ao carro para sentir cada reação na pista, fazendo manobras inacreditáveis, dignas de um perfeccionista.
A violência e a exatidão das pistas nunca assustaram Ayrton Senna. Ele se transformava em potência superando todos os desafios sempre em busca da vitória.
Enquanto alguns disseram que Ayrton era um homem sem medo, Senna aliava a sua grande habilidade na pista à sua religiosidade e dedicação. Suas motivações permitiram-lhe buscar o equilíbrio, mesmo nos circuitos mais complicados, e sair vitorioso.
Após cumprir os compromissos com a equipe, imprensa, patrocinadores e fãs, Ayrton Senna procurava sair rapidamente dos autódromos e voltar para o Brasil. Em São Paulo, transformava-se no competente empresário que cuidava dos negócios com a mesma dedicação e preocupação que tinha na F1. O sucesso da marca Senna e do personagem Senninha, ambos criados por ele, são exemplos de suas realizações fora das pistas.
Mas ao lado de sua paixão pelas pistas, pelos carros e pela velocidade, tão conhecida de todos, havia uma outra: a paixão por seu povo e por seu país. Foi desse seu lado apaixonado e inconformado com a realidade existente no Brasil que nasceu a vontade de fazer alguma coisa, de retribuir um pouco daquilo que ele teve a sorte de ter, mas que a maioria das crianças brasileiras não tem: oportunidades. Oportunidade de estudar, ter saúde, cultura e profissão. Oportunidade de ter futuro e direito à esperança.
Com o fim prematuro de sua carreira, no GP de San Marino, Ímola, em 1o de maio de 1994, seu ideal foi levado adiante por sua família com a fundação do Instituto Ayrton Senna em 24 de novembro daquele mesmo ano.
www.ayrtonsenna.com.br


Vinícius de Moraes
Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu no Rio de Janeiro RJ em 19 de Outubro de 1913. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da prefeitura, poeta, violonista amador, e de Lídia Cruz de Moraes, pianista também amadora, nasceu no bairro da Gávea e em 1916 mudou-se com a família para a casa dos avós paternos, em Botafogo, onde estudou na Escola Primaria Afrânio Peixoto e escreveu seus primeiros versos. Em 1922, a família mudou-se para a ilha do Governador, menos ele, que deveria concluir o primário e ficou com os avos. Nas férias e nos fins-de-semana, ia para a casa dos pais, onde toda noite havia música, com a presença do tio Henrique de Melo Moraes e do compositor Bororó, entre outros.
Em 1924 entrou para o Colégio Santo Inácio, em Botafogo, onde cantava no coro da igreja e montava pecinhas de teatro. Em 1927, cursando o ultimo ano ginasial tornou-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajós, e, juntos, formaram um conjunto que tocava em festinhas nas casas de amigos. Com Haroldo Tapajós, em 1928 compôs o fox-canção Loura ou morena, que seria gravado, em 1932, pelos dois irmãos. Concluído o curso ginasial, em 1929 a família retornou a Gávea e, nesse mesmo ano, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, onde se tornou amigo do romancista Otávio Faria, que descobriu e incentivou sua vocação literária. Em sua fase inicial na musica popular, foi o letrista de dez musicas gravadas entre 1932 e 1933: sete em parceria com Haroldo Tapajós, duas com Paulo Tapajós e uma com o violonista J. Medina, esta gravada por Petra de Barros. As outras músicas foram gravadas pelos Irmãos Tapajós, mas só obtiveram sucesso com Loura ou morena (Columbia). Em 1933 terminou a faculdade e o C.P.O.R., e publicou o primeiro livro – O caminho para a distância – pela Schmidt Editora, edição recolhida pelo autor. Nessa época, era amigo de Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade. Em 1935, seu livro Forma e exegese recebeu o prêmio Filipe d’Oliveira. No ano seguinte, publicou em separata o poema Ariana, a mulher e, ainda em 1936, empregou-se como censor cinematográfico, representando o Ministério da Educação e Saúde. Dois anos depois, ganhou bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, e nesse ano publicou os Novos poemas. Com o inicio da Segunda Guerra Mundial, retornou ao Rio de Janeiro.
Em 1941 empregou-se como critico cinematográfico no jornal A Manhã, colaborando também em seu Suplemento Literário e na revista Clima, dirigida pelo critico literário Antônio Cândido. Ainda em 1941, conseguiu cargo burocrático no Instituto dos Bancários e, aconselhado por Osvaldo Aranha, começou a se preparar para prestar exame no Itamaraty, sendo aprovado em 1943. Nesse ano publicou Cinco elegias, inaugurando nova fase em sua poesia. Continuou atuando como jornalista e critico de cinema em diversos jornais e, em 1946, após dois anos de estagio, assumiu seu primeiro posto diplomático, indo para Los Angeles, EUA, como vice-cônsul. Publica então o livro Poemas, sonetos e baladas e, no ano seguinte, com Alex Viany, lançou a revista Filme. Morto o pai, retornou ao Brasil em 1950 e, um ano depois, começou a trabalhar no jornal Última Hora.
Em 1953 compôs o primeiro samba, Quando tu passas por mim (com Antônio Maria). Ainda nesse ano, seguiu para Paris, França, como segundo secretário da embaixada. Sua peça Orfeu da Conceição, premiada em 1954 no concurso de teatro do IV Centenário de São Paulo SP, foi publicada nesse ano na revista Anhembi. Em 1955 publicou a Antologia poética e, com Cláudio Santoro, compôs algumas canções de câmara. No Brasil em 1956, resolveu montar Orfeu da Conceição, paralelamente a filmagem da peça, que o francês Marcel Camus dirigia. O cenarista da peça foi Oscar Niemeyer e a música ficou a cargo de um jovem pianista – Tom Jobim – quase desconhecido na época. A peça estreou no dia 25 de setembro, no Teatro Municipal, do Rio de Janeiro. Pôs letra nas músicas de Tom Jobim Lamento do morro, Se todos fossem iguais a você, Um nome de mulher, Mulher, sempre mulher, Eu e o meu amor etc., lançadas logo em seguida em disco de dez polegadas, pela Odeon, com o cantor Roberto Paiva, o violonista Luís Bonfá e orquestra. No fim de 1956, retornou a Paris e, em 1957, lançou o Livro de sonetos. No mesmo ano foi transferido para Montevidéu, Uruguai, onde ficou até 1960. Em 1958 Elizeth Cardoso lançou, pela marca Festa, o LP Canções do amor demais, em que estavam incluídas composições suas em parceria com Tom Jobim: Luciana, Estrada branca, Canção do amor demais, Chega de saudade e Outra vez, sendo que, nas duas últimas, João Gilberto apresentava a batida de violão que caracterizaria o movimento musical da bossa nova. No ano seguinte, Lenita Bruno lançou o LP Por toda a minha vida, também com músicas dos dois parceiros. Ainda em 1959, o filme Orfeu do Carnaval, baseado em Orfeu da Conceição, que incluía a composição A felicidade (com Tom Jobim), ganhou a palma de ouro no Festival de Cannes, França, e o Oscar de Hollywood, EUA, como melhor filme estrangeiro. Desse período são também Eu sei que vou te amar e Amor em paz (ambas com Tom Jobim). Em 27 de abril de 1961, inaugurando o Teatro Santa Rosa, no Rio de Janeiro, foram levadas três peças de mesmo titulo – uma de sua autoria e as outras, de Pedro Bloch e Gláucio Gil, mais tarde publicadas em livro por Massao Ohno (São Paulo). Outro importante parceiro foi Carlos Lyra, que conheceu em l961, ano em que fizeram juntos os sambas-canções Você e eu, Coisa mais linda, Primeira namorada e Nada como ter amor, entre outras, Em 1962, em parceria com Pixinguinha, fez a trilha sonora do filme Sol sobre a lama, de Alex Viany, lançado no ano seguinte. Também para esse filme, colocou letra em Lamento, antigo choro do novo parceiro. Publicou livro de crônicas e poemas, Para viver um grande amor e, ainda em 1962, conheceu Baden Powell, em show da boate Arpége. Juntos compuseram grandes sucessos, como Samba da bênção, Só por amor, Canção de amor e paz, Pra que chorar, Deixa, Tem dó, Tempo feliz, Formosa, Apelo, Samba em prelúdio, Consolação e Berimbau. Interessaram-se também por musica de candomblé e, com a viagem de Baden à Bahia, fizeram uma serie de afro-sambas, entre os quais Canto de Ossanha, Canto de Xangô, Bocoxé e Samba de Oxóssi. Compôs ainda com Carlos Lyra A Marcha da Quarta-feira de Cinzas e as músicas para sua peça: Pobre menina rica, entre as quais Minha namorada. Em agosto de 1962, ao lado de João Gilberto, Tom Jobim e de Os Cariocas, tomou parte em Encontro, na boate Au Bon Gourmet, show com produção de Aluísio de Oliveira, no qual foram lançados os êxitos Garota de Ipanema, Só danço samba, Insensatez, Ela é carioca e Samba do avião (todos com Tom Jobim), e Samba da bênção. Na mesma boate foi apresentada a peça Pobre menina rica (com Carlos Lyra), que lançou Nara Leão e as canções Sabe você, A primavera e Pau-de-arara. Em 1963, novo parceiro: com Edu Lobo comporia, entre outras, Arrastão, Zambi e Canção do amanhecer. Designado para trabalhar na delegação do Brasil junto à UNESCO, em Paris, foi para a Europa, de onde voltou em 1964. Fez então parceria com Francis Hime, produzindo Eu te amo, amor, Saudade de amar e Sem mais adeus. Com Dorival Caymmi, fez show na boate Zum-Zum, gravado em LP da Elenco, que foi um grande sucesso e lançou o Quarteto em Cy. No I FMPB, da TV Excelsior, de São Paulo, em 1965, Arrastão obteve o primeiro lugar, interpretada por Elis Regina, e Valsa do amor que não vem (com Baden Powell) ficou em segundo, defendida por Elizeth Cardoso. Trabalhou com o diretor Leon Hirszman no roteiro do filme Garota de Ipanema, e, com Dorival Caymmi, voltou a fazer o show na boate Zum-Zum. Participou, em 1966, do show Pois é (direção de Francis Hime), no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, ao lado de Maria Bethânia e Gilberto Gil, quando foram lançadas para o público carioca as musicas do compositor baiano. Convidado para participar do júri do Festival de Cannes (França), descobriu que Samba da benção havia sido utilizado na trilha sonora do filme Um homem e uma mulher (de Claude Lelouch), vencedor do festival, sem que os autores fossem mencionados. Depois de. uma ameaça de processo, seu nome e o de Baden Powell passaram a constar da apresentação do filme.
Em 1967, após a estréia do filme Garota de Ipanema, no Rio de Janeiro, afastou-se um pouco das atividades musicais, organizando festival de arte em Ouro Preto MG. Em 1968 foi punido pelo Ato Institucional n.º 5 com aposentadoria compulsória do Itamaraty, depois de 26 anos de serviços prestados. Também em 1968, participou de show em Lisboa, Portugal, ao lado de Chico Buarque e Nara Leão, e em Buenos Aires, Argentina, com Dorival Caymmi, Baden Powell, Quarteto em Cy e Oscar Castro-Neves. No ano seguinte, apresentou-se com Dori Caymmi e Maria Creusa em Punta del Este, Uruguai.
Em 1969, tornou-se parceiro de Toquinho, e, em 1970, com Marília Medalha, fizeram show em Salvador BA, no Teatro Castro Alves. Nesse ano, os três apresentaram-se também em Buenos Aires, na boate La Fusa. Também fez sucesso com Gente humilde, cuja letra foi escrita em parceria com Chico Buarque, a partir de um tema musical composto cerca de 20 anos antes por Garoto, e lançou o livro Arca de noé, que em 1980 seria transformado em dois programas especiais da TV Globo. As musicas desses programas foram gravadas em LP por Toquinho: A arca de noé (Ariola, 1980) e A arca de noé Vol. 2 (Ariola, 1981); ambos depois lançados na Itália.
Em 1971, as primeiras composições da parceria com Toquinho, como Tarde em ltapoã e Como dizia o poeta, foram lançadas em LP pela RGE. A partir de então, iniciaram grande atividade artística, apresentando-se em shows pelo Brasil e exterior, e lançando sucessos como Maria-vai-com-as-outras (1971), Testamento (1971), Regra três (1972) e outros. Em fevereiro de 1973, apresentou-se, ao lado de Toquinho e Clara Nunes, no show O poeta, a moça e o violão, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Em 1974, suas composições As cores de abril e Como é duro trabalhar foram incluídas na trilha sonora da novela Fogo sobre terra, da TV Globo, e lançadas em LP pela Philips. No ano seguinte, a Philips lançou o LP Vinícius e Toquinho, e a RGE, Toquinho e Vinícius – O poeta e o violão; na França, saiu o LP Le Brésil de Vinícius de Moraes avec Maria Creusa et Toquinho (EMI e Pathe Marconi). Em 1976, pela RCA Victor, foi lançado o LP Ornella Vanoni/Vinícius de Moraes/Toquinho – La voglia/La pazzialL’inconscienzalL’allegria. Ainda na década de 1970, foram gravados os LPs: Deus lhe pague, com músicas em parceria com Edu Lobo (EMI, 1976); Toquinho & Vinícius (RGE, 1977); Tom, Vinícius, Toquinho e Miúcha, gravado ao vivo no Canecão (Som Livre, 1977); Vinícius – Antologia poética (Phonogram, 1977); Amália/Vinícius (Chantecler, 1978); e 10 anos de Toquinho e Vinícius (Philips, 1979). Na década seguinte, saíram os LPs Vinícius de Moraes – Poeta y amigo (Philips,1980), em castelhano; Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes (álbum duplo, Som Livre, 1980); Toquinho/Vinícius – Um pouco de ilusão (Ariola, 1980), último LP da dupla, que totalizou 20 LPs gravados; e, postumamente, O grande encontro – Maria Creusa, Toquinho e Vinícius (Som Livre, 1988), com participação de Marília Medalha e Monsueto, e Vinícius de Moraes (Empresa Carioca de Engenharia, 1988). Em 1991 foi lançado o CD triplo: A história dos shows inesquecíveis – Poeta, moça e violão: Vinícius, Clara e Toquinho, pela Collector’s Editora. Em 1993 saíram pela Lumiar Editora (Rio de Janeiro) os três volumes do songbook Vinícius de Moraes, de Almir Chediak. Dois anos depois, a cantora portuguesa Eugênia de Melo e Castro lançou um CD dedicado inteiramente às suas musicas. Em 1991 e em 1996, José Castelo publicou os livros Vinícius de Moraes – Livro de letras (Companhia das Letras, São Paulo) e Vinícius de Moraes (Relume-Dumará/Rio Arte, Rio de Janeiro). Em 1997 foi publicado Vinícius de Moraes, de Geraldo Carneiro (Toca do Vinícius), reedição com algumas ampliações do livro lançado em 1984 na coleção Encanto Radical, da Brasiliense. Vinícius faleceu no Rio de Janeiro em 09 de Julho de 1980.
Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha

Monteiro Lobato
José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, em 1882. Após estudos nos estabelecimentos de sua terra natal, rumou para São Paulo, onde estudou Direito. Na Faculdade do Largo São Francisco, fez parte do grupo literário Minarete, e também iniciou suas atividades junto à imprensa. Após algum tempo na promotoria de Areias, pequena cidade paulista do Vale do Paraíba, passou a se dedicar à agricultura, graças à fazenda herdada do avô em 1911.
A publicação de "Velha Praga", no O Estado de São Paulo, uma indignação contra as constantes queimadas no campo, provocou grande polêmica, estimulando Lobato a escrever outros artigos. A criação do personagem Jeca Tatu é dessa época. Vendeu, em seguida, sua propriedade e se estabeleceu em São Paulo, onde publicou seu primeiro livro, Urupês. Adquiriu a "Revista do Brasil" e fundou a "Monteiro Lobato & Cia.", a primeira editora nacional, que mais tarde se tornaria na Companhia Editora Nacional.
Como adido comercial, morou em Nova Iorque, de 1927 a 1931. Ao regressar, entusiasmado com a exploração dos recursos minerais e o progresso dos Estados Unidos, empenhou-se na campanha dos nossos recursos, fundando o Sindicato do Ferro e a Cia. de Petróleos do Brasil, o que provocou ira nas multinacionais e certos mal-estares no Governo. Desse período resulta o livro-denúncia O Escândalo do Petróleo e alguns meses de prisão para o autor. Exilou-se voluntariamente em Buenos Aires por algum tempo, de onde escrevia para jornais brasileiros e argentinos. Morreu quase repentinamente em São Paulo, em 1948.
Em dezenas de livros, Lobato produziu uma vasta e original literatura infanto-juvenil, em que estão presentes o caráter moralista e doutrinário e sua luta pelos interesses da nação.
Num mundo de fantasia cria o sítio do Pica-pau Amarelo, onde a boneca Emília fala, pensa e age como gente grande e um sabugo de milho vira Visconde de Sabugosa. Nesse prolífero universo mágico, uma espécie de metáfora do Brasil, é narrada todo um ciclo de aventuras em que seus personagens representam, de certa forma, as várias facetas e problemas do povo brasileiro. Por exemplo, em O Poço do Visconde, ficção e realidade se misturam em torno do problema do petróleo brasileiro.


Principais obras
-        Urupês (1918); Cidades Mortas (1919); Negrinha (1920).
-        O Presidente Negro ou O Choque das Raças (1926).
-        Idéias de Jeca Tatu (1919); A Onda Verde (1921); Mundo da Lua ((1923); O Macaco que se Fez Homem (1923); Mr. Slang e o Brasil (1929); Ferro (1931); América (1932); Na Antevéspera (1933); O Escândalo do Petróleo (1936); A Barca de Gleyre (1944). (Nas Obras Completas, 1ª série, Ed. Brasiliense, 1946, além dos títulos acima, foram publicados: Problema Vital, Miscelânea, Prefácios e Entrevistas).

Literatura Infantil
-        Nas Reinações de Narizinho; Viagem ao Céu e o Saci; Caçadas de Pedrinho e Hans Staden; História do Mundo para Crianças; Memórias da Emília e Peter Pan; Emília no País da Gramática e Aritmética da Emília; Geografia de Dona Benta; Serões de Dona Benta e Histórias das Invenções; D. Quixote para as Crianças; O Poço do Visconde; Histórias de Tia Nastácia; O Pica-pau Amarelo e a Reforma da Natureza; O Minotauro; Fábulas e Os Doze trabalhos de Hércules. (Literatura Infantil, Obras Completas. 2ª série, 2 vols, Ed. Brasiliense, 1950).
www.almanaque.folha.uol.com.br/monteirolobato.htm


Albert Einstein
O mais célebre dos cientistas do século XX, responsável por teorias que revolucionaram não apenas a física, mas o próprio pensamento humano, Einstein acreditava que só a evolução moral impediria uma catástrofe a nível planetário.
Albert Einstein nasceu na cidade alemã de Ulm, em 14 de março de 1879. Filho de um pequeno industrial judeu iniciou os estudos em Munique e cedo se destacou no estudo da matemática, física e filosofia. Ainda na infância, incentivado pela mãe, começou a estudar violino, instrumento que o acompanharia ao longo da vida. Com o objetivo de tornar-se professor, concluiu o curso de graduação no Instituto Politécnico de Zurique, em 1900, época em que já dedicava a maior parte de seu tempo ao estudo da física teórica. Obteve nessa época a cidadania suíça e, não tendo conseguido colocação na universidade, aceitou um lugar no departamento de patentes em Berna.
Em 1905, ano em que concluiu o doutorado, Einstein publicou quatro ensaios científicos, cada um deles com uma grande descoberta no campo da física. No primeiro, fez uma análise teórica do movimento browniano, produzido pelo choque das partículas de um líquido sobre corpos microscópicos nele introduzidos; no segundo, formulou uma nova teoria da luz, com o importante conceito de fóton, baseando-se na teoria quântica proposta em 1900 pelo físico Max Planck; no terceiro, expôs a formulação inicial da teoria da relatividade e no quarto e último trabalho, propôs uma fórmula para a equivalência entre massa e energia, a célebre equação E = mc², pela qual a energia E de uma quantidade de matéria, com massa m, é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz, representada por c.

Descoberta da relatividade
No ensaio dedicado à relatividade, intitulado "Elektrodynamik Bewegter Körper" ("Movimento eletrodinâmico dos corpos"), o cientista afirma que espaço e tempo são valores relativos e não absolutos, ao contrário do que se acreditava até então. Afirma ainda ser a da luz a velocidade máxima no universo e acrescenta: para o corpo que se deslocasse a essa velocidade, o tempo sofreria uma dilatação, ao mesmo tempo em que se registraria uma contração do espaço. Assim, o corpo que permanecesse em repouso envelheceria em relação ao outro corpo, em movimento.
Cada vez mais respeitado no meio acadêmico, Einstein ensinou em Berna, Zurique e Praga, entre os anos de 1909 e 1913. Foi então convidado a ocupar uma cátedra na Universidade de Berlim, que pouco depois acumulou com a direção do respeitado Instituto Kaiser Wilhelm. Nessa época, sua grande preocupação era a generalização da teoria da relatividade, com a elaboração de uma nova teoria capaz de interpretar, por meio de considerações semelhantes, o campo eletromagnético e o campo gravitacional, que acabaria por receber a denominação de teoria do campo unificado. Em 1916, o cientista publicou Grundlage der allgemeinen Relativitätstheorie (Fundamento geral da teoria da relatividade), formulação final da teoria geral da relatividade. Nesse mesmo ano, passou a manifestar uma preocupação com os problemas sociais que o acompanharia ao longo de toda a sua carreira.
Em 1919, Einstein tornou-se conhecido em todo o mundo, depois que sua teoria foi comprovada em experiência realizada durante um eclipse solar. Por essa época começou a viajar pelo mundo, não apenas para expor suas teorias físicas, mas também para debater problemas como o racismo e a paz mundial. Uma dessas viagens o traria ao Brasil, em 1925. Em 1921, foi agraciado com o Prêmio Nobel de física e indicado para integrar a Organização de Cooperação Intelectual da Liga das Nações. No mesmo ano, publicou Über die spezielle und allgemeine Relativitätstheorie gemeinverständlich (Sobre a teoria da relatividade especial e geral), obra de divulgação.
A noção de equivalência entre massa e energia, a do continuum quadridimensional e outras descobertas de Einstein provocaram uma verdadeira renovação do pensamento humano, num período de grande fertilidade intelectual, com interpretações filosóficas das mais diversas tendências. Os resultados de suas descobertas foram utilizados como argumento tanto pelos defensores do empirismo de total rigor lógico quanto pelos adeptos do idealismo matemático, segundo o qual o universo pode ser reduzido à abstração das fórmulas e das relações numéricas.
Em 1933, um ano após visitar universidades e instituições de pesquisas nos Estados Unidos, Einstein renunciou a seus cargos na Alemanha, onde os nazistas já estavam no poder, e fixou residência em território americano. Passou a ensinar no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, do qual se tornaria diretor. Em 1940 adotou a cidadania americana.
Durante esse período, o desenvolvimento de armas nucleares e as manifestações cada vez mais freqüentes de racismo no mundo constituíram as principais preocupações de Einstein. Os físicos alemães Otto Hahn e Lise Meitner tinham descoberto como provocar artificialmente a fissão do urânio. Na Itália, as pesquisas de Enrico Fermi indicavam ser possível provocar uma reação em cadeia, com a liberação de um número cada vez maior de átomos de urânio e, em conseqüência, de enorme quantidade de energia. Fermi, que acabara de chegar aos Estados Unidos, e os físicos húngaros Leo Szilard e Eugene Wigner pediram então a Einstein que entrasse em contato com a Casa Branca. Ele escreveu então uma carta ao presidente Franklin Roosevelt em que alertava para o risco que significaria para a humanidade a utilização pelos nazistas da tecnologia nuclear na fabricação de armas de grande poder destrutivo. Logo após receber a mensagem, o chefe de estado americano deu início ao projeto Manhattan, que tornou os Estados Unidos pioneiros no aproveitamento da energia atômica em todo o mundo e resultou na fabricação da primeira bomba atômica.
Embora não tivesse participado do projeto e sequer soubesse que uma bomba atômica tinha sido construída até que Hiroxima fosse arrasada, em 1945, o nome de Einstein passou para a história associado ao advento da era atômica. Durante a segunda guerra mundial, ele participou da organização de grupos de apoio aos refugiados e, terminado o conflito, após o lançamento de bombas atômicas em Hiroxima e Nagasaki, uniu-se a outros cientistas que lutavam para evitar nova utilização da bomba. Intensificando a militância pacifista, defendeu particularmente o estabelecimento de uma organização mundial de controle sobre as armas atômicas. Em 1945, renunciou ao cargo de diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, mas continuou a trabalhar naquela instituição.
A intensa atividade intelectual de Einstein resultou na publicação de grande número de trabalhos, entre os quais vale destacar Warum Krieg? (1933; Por que a guerra?), em colaboração com Sigmund Freud; Mein Weltbild (1949; O mundo como eu o vejo); e Out of My Later Years (1950; Meus últimos anos). A principal característica de sua obra foi uma síntese do conhecimento sobre o mundo físico, que acabou por levar a uma compreensão mais abrangente e mais profunda do universo. Suas descobertas tornaram possível entender o comportamento das partículas animadas de grande velocidade e suas respectivas leis. Os princípios da relatividade revolucionaram a física newtoniana pois, com o emprego de aceleradores, tornou-se possível obter partículas animadas de enorme velocidade, cuja mecânica em muito se afasta das leis newtonianas.
Einstein conseguiu reduzir as leis da mecânica e harmonizá-las com aquelas que regem as propriedades dos campos eletromagnéticos. Com sua concepção de fóton, permitiu que mais tarde se fundissem, na teoria ondulatória de Louis de Broglie, a mecânica e o eletromagnetismo, o que no século anterior parecia impossível. Albert Einstein morreu em Princeton, em 18 de abril de 1955.
www.geocities.com/prcoliveira2000/einstein.html


Luiz Inácio Lula da Silva
(Presidente do Brasil - desde 1/1/2003)
27/10/1945 - Guaranhuns, Pernambuco
Luiz Inácio Lula da Silva nasceu no dia 27 de outubro de 1945 em Garanhuns, Pernambuco. Em 1952, para escapar da miséria do sertão pernambucano, mudou-se com a família para Santos (SP) e, quatro anos depois, para a capital paulista. Trabalhou ainda criança como vendedor ambulante, engraxate e office-boy e, aos 15 anos, foi aprendiz de torneiro mecânico.
Depois de perder a esposa grávida do primeiro filho em 1970, Lula passou a se dedicar intensamente à atividade sindical. Em 1973, casou-se com Marisa, sua atual mulher. Em 1975, chegou à presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Liderou a primeira greve de operários do ABC paulista em 1978, durante o regime militar.
Em 1980, aliou-se a outros líderes sindicais e intelectuais e fundou o PT (Partido dos Trabalhadores), do qual se tornou presidente. No ano seguinte, liderou nova greve de metalúrgicos, foi preso e teve seu mandato sindical cassado.
Em 1982, criou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e, em junho de 1983, iniciou uma frente suprapartidária pró-eleições diretas para a presidência da República com os governadores de São Paulo, Franco Montoro (PMDB), e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola (PDT).
Liderou o primeiro comício para a campanha “Direta Já", em São Paulo, em 27 de novembro de 1983, que mobilizou mais de quatro milhões de pessoas. Em 1986, foi eleito deputado federal constituinte com a maior votação do país.
Concorreu à presidência da República em 1989, quando foi derrotado no segundo turno por Fernando Collor de Mello, e em 1994 e 1998, quando perdeu para Fernando Henrique Cardoso. Em 1995, deixou a presidência do PT e tornou-se presidente de honra do partido. Em agosto de 1999, foi um dos líderes da Marcha dos 100 Mil, a maior manifestação política contra o governo de Fernando Henrique.
   Lula também é coordenador do Instituto Cidadania, um centro de estudos, pesquisas, debates, publicações e formulação de propostas de políticas públicas, bem como de campanhas para mobilizar a sociedade civil rumo à conquista dos direitos de cidadania.
Em 2002, foi eleito presidente do Brasil com votação recorde de 50 milhões de votos.


Cândido Portinari: Valorização do Brasil e da arte
Candido Portinari nasce no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda, de café, em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde criança manifesta sua vocação artística. Aos quinze anos de idade, vai para o Rio de Janeiro em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes.
Em 1928, conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Parte em 1929 para Paris, onde permanece até 1930. Longe de sua pátria, saudoso de sua gente, ele decide ao voltar ao Brasil, no início de 1931, retratar em suas telas, o povo brasileiro, superando aos poucos sua formação acadêmica e fundindo à ciência antiga da pintura uma personalidade moderna e experimentalista.
Em 1935, o artista obtém a segunda Menção Honrosa na exposição internacional do Instituto Carnegie de Pittsburgh, Estados Unidos, com a tela Café, que retrata uma cena de colheita típica de sua região de origem.
Aos poucos, sua inclinação moralista revela-se com vigor nos painéis executados para o Monumento Rodoviário, na Via Presidente Dutra, em 1936, e nos afrescos do recém construído edifício do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, realizados entre 1936 e 1944. Esses trabalhos, como conjunto e como concepção artística, representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social, que será o fio condutor de toda a sua obra a partir de então.
Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participa de uma notável mudança na atitude estética e na cultura do país No final da década de trinta, consolida-se a projeção de Portinari nos Estados Unidos. Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais. A escalada do nazi-fascismo e os horrores da guerra reforçam o caráter social e trágico de sua obra, levando-o à produção das séries Retirantes (1944) e Meninos de Brodósqui (1946), assim como à militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro.
O final da década de quarenta assinala na obra do artista a afirmação do muralismo. Em 1949, executa o grande painel Tiradentes, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasileiro, que lutou contra o domínio colonial português. Por esse trabalho, Portinari recebeu, em 1950, a Medalha de Ouro concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia.
Em 1952, inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas. Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14x10m cada, os maiores pintados por Portinari, encontram-se no hall de entrada dos delegados da ONU, em Nova York.
Após diversas recaídas da doença que o atacara em 1954 – a intoxicação pelas tintas que utilizava  Candido Portinari falece no dia 6 de fevereiro de 1962.

Atividade 7 – SINTETIZANDO E COMPARANDO INFORMAÇÕES SOBRE O GÊNERO

Duração: 2 aulas
Identificar, em situações de leitura, os recursos gráficos linguísticos e expressivos de textos com determinada função social.

Lido o texto e compartilhado com os colegas complete o quadro.



Berço
mineiro
Ayrton
Senna
Um ídolo
nacional

Vinícius de
Moraes

Portinari: Valorização do Brasil e da arte

Monteiro Lobato


Albert Einstein

Luiz Inácio Lula da Silva
Qual é o gênero textual?








Qual o objetivo do texto?







Quem é o provável autor?







Onde este tipo de texto é encontrado?







É escrito em 1ª ou 3ª pessoa?







Linguagem utilizada é culta ou coloquial?







Os fatos são reais ou imaginários?








Atividade 8 - FICHA DE CARACTERÍSTICAS PARA AUTOAVALIAÇÃO

Duração: 2 aulas
Reconhecer as características do gênero e ser capaz de elaborar um roteiro de autoavaliação.

Em grupo, elabore uma ficha de autoavaliação para ser usada nas produções de biografias.

Atividade 9 – QUEM SÃO OS BIOGRAFADOS? 

Duração: 1 aula
Socializar as experiências de leitura em atividades grupais e outras.

Cruzadinha (Encaixe o nome dos biografados aproveitando uma ou mais letras da palavra)







B


























I


























O


























G


























R


























A


























F


























I


























A


























S




















O que é? O que é? Veja as dicas:
1- Adjetivo Pátrio
2- Natural ou habitante de uma cidade mineira
3- O nosso rei nasceu nesta cidade
4- Possui 11 letras
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Atividade 10 - O BIOGRAFADO E SUAS CARACTERÍSTICAS

Duração: 1 aula
 Compreender o uso de recursos expressivos intencionalmente registrados pelo autor (adjetivos, advérbios, conjunções, citações, comentários etc.).

Destaque de cada biografia, 3 adjetivos para:
Ayrton Senna: _______________________________________________________
Pelé: _______________________________________________________________
Portinari: ___________________________________________________________
Monteiro Lobato: _____________________________________________________
Lula: _______________________________________________________________
Vinícius de Moraes: ___________________________________________________



ATIVIDADE 11 – A SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA DOS FATOS

Duração: 1 aula
Localizar informações contidas nos textos lidos, comparar textos com o mesmo gênero em suas diferentes abordagens.

1- Enumere de acordo com a ordem dos fatos.
(    ) liderou a primeira greve dos operários.
(    ) concorreu a  presidência.
(    ) foi aprendiz de torneiro mecânico.
(    ) nasceu no dia 27 de outubro de 1945.

2-     A qual biografado pertencem os dados acima?
____________________________________________________________________

3-     Qual o papel social de cada biografado?
___________________________________________________________________

4- Relacione os fatos aos biografados: C para Cândido Portinari, L para Luis Inácio L. da Silva e MB para Monteiro Lobato.
(   )  teve origem  humilde.
(    ) fugiu da miséria do sertão pernambucano.
(    ) fundou o sindicato do Ferro e a Cia. de Petróleo do Brasil.
(    ) tinhas dons artísticos.
(    )  foi companheiro de poetas.
(     ) exilou-se voluntariamente em Buenos Aires.
(     ) já é falecido há 59 anos.
(     ) tornou-se Presidente da República.
(     ) morou em Nova  Iorque.

13. OFICINA 12 - O TEXTO DE PORTINARI

Duração: 2 aulas
Localizar informações contidas no texto lido.

Sobre o texto de Candido Portinari

·                    Quanto à significação do texto.
  • A origem humilde impediu o desenvolvimento do artista?
___________________________________________________________________
  • A vocação artística só se revelou na fase adulta?
___________________________________________________________________
  • Qual o significado dos prêmios na vida do pintor?
___________________________________________________________________
  • O abandono da tradição acadêmica prejudicou a consolidação de sua carreira?
___________________________________________________________________
  • Qual o grande marco na evolução da arte de Portinari?
___________________________________________________________________
  • Qual a importância do artista para o Brasil?
___________________________________________________________________
  • De que maneira ele contribuiu para que a arte brasileira fosse reconhecida mundialmente?
___________________________________________________________________

ATIVIDADE 13 – ESTRUTURA DO TEXTO 

Duração: 1 aula
Quanto a estrutura e característica do gênero, avalie o seu texto.


SIM
NÃO
a)Os fatos são narrados de forma cronológica?                   


b) Foram utilizadas palavras marcando tempo e épocas?


c) O narrador se coloca de forma explícita no texto?


d) Há opinião no texto?


e) Os tempos verbais estão no presente?


 f) O texto apresenta as informações essenciais para se escrever uma biografia?








§                    ATIVIDADE 14  –  SUJEITO  
Duração: 2 aulas
a- Observe a tabela abaixo, localize as linhas indicadas no texto citado e verifique quem, ou o que produz a ação expressa pelo verbo e classifique em sujeito simples (A), em sujeito oculto (B) ou  sujeito composto (C).
b - Depois, verifique se ocorre substituição do sujeito e utilize para isso os itens D e E.
c - Ainda verifique se a oração está na ordem direta, para isso use F.

Forme dupla para a realização da atividade.

- Aspectos gramaticais a serem identificados e analisados:
A - Sujeito simples;
B - Sujeito oculto;
C - Sujeito composto;
D - Substituição do sujeito por pronome;
E - Substituição do sujeito por hiperônimo;
F - Ordem indireta (predicado + sujeito).


Tabela: “Sujeito x Predicado”, partindo da biografia de Portinari.          
LINHA
QUEM? / O QUÊ?   
PRODUZ A AÇÃO
ANÁLISE
1
                       
nasce  .... São Paulo.

7

conquista o Prêmio ... acadêmica.

9/10
                                  
decide ao voltar ... brasileiro. 

13

obtém a segunda ... Café.

16

revela-se com vigor .... 1944.

23/24

participa de ... país.                           

25/26

consolida-se.

28/29

reforçam ... obra.

32

assinala na obra... muralismo.

38

inicia... Nações Unidas.

44

falece... 1962.



ATIVIDADE 15 - PASSO A PASSO

Duração: 2 aulas

Vamos pensar em um texto biográfico:
“Heitor Villa-Lobos foi compositor, instrumentista, regente e professor (5/3/1887 – 17/11/1959). É um dos maiores nomes da música erudita no Brasil, com uma obra que faz parte do repertório de grandes orquestras internacionais. Filho de um funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, Heitor Villa-Lobos nasce e cresce no Rio de Janeiro. Na infância aprende com o pai a tocar violoncelo e clarinete, e tem noções de teoria musical. Começa a tocar violoncelo profissionalmente aos 12 anos. Dos 18 aos 26 , viaja pelo país, interessa-se pelo folclore brasileiro e compõe Amazonas e Uirapuru. Vive em Paris de 1923 a 1925. Torna-se amigo de músicos como Stravinski, Varèse e Prokofiev. Volta ao Brasil , dirige concertos corais gigantescos, em estádios do futebol, chegando a reunir 40 mil alunos sob sua regência em 1942. Em sua vasta produção, destacam-se Bachianas Brasileiras e Choros”.  (Almanaque Abril 2000)

Dica ao professor: Antes de tudo é preciso trabalhar o texto em seus aspectos discursivos: em que suporte está; qual o objetivo; quais as informações e sua importância; como é construída a impessoalidade do texto; se possível ouvir uma música de Villa-Lobos.

Agora, vamos colocar verbos e explicitar sujeito (colocar o nome ou um pronome ou “o músico”):

Heitor Villa-Lobos foi compositor, instrumentista, regente e professor (5/3/1887 – 17/11/1959). ______________é um dos maiores nomes da música erudita no Brasil, com uma obra que faz parte do repertório de grandes orquestras internacionais. ____________________filho de um funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, nasce e cresce no Rio de Janeiro. Na infância _______________aprende com o pai a tocar violoncelo e clarinete, e tem noções de teoria musical. __________________começa a tocar violoncelo profissionalmente aos 12 anos. Dos 18 aos 26, _______________viaja pelo país, interessa-se pelo folclore brasileiro e compõe Amazonas e Uirapuru. _____________vive em Paris de 1923 a 1925. ______________torna-se amigo de músicos como Stravinski, Varèse e Prokofiev. _______________volta ao Brasil, dirige concertos corais gigantescos, em estádios do futebol, chegando a reunir 40 mil alunos sob sua regência em 1942. Em sua vasta produção, destacam-se Bachianas Brasileiras e Choros.



Para os períodos mais simples, vamos grifar os verbos e perguntar “Quem”?

Dica ao professor: Realizar a atividade coletivamente, sendo o professor o agente dos


Vamos destacar alguns períodos e analisar.

Heitor Villa-Lobos foi compositor, instrumentista, regente e professor.
Quem foi o quê?

Na infância _______________aprende com o pai a tocar violoncelo e clarinete, e tem noções de teoria musical. __________________começa a tocar violoncelo profissionalmente aos 12 anos.
Quem fez o quê?

Assim, construímos a idéia de que alguém age. Podemos então dar os nomes de sujeito e predicado.


ATIVIDADE 16 – PEQUENOS ESCRITORES, MUITAS IDEIAS

Concluindo o meu livro
Duração: 4 aulas
Após toda a análise do gênero e dos elementos gramaticais que o compõem, chegamos aos produtos finais, que são a produção de um livro composto pela  biografia de todos os professores da escola e a escrita da biografia dos autores que escreveram um livro baseado no paradidático lido pela turma.
Para a biografia (finalização do livro, já produzido na sequência anterior – Explorando paradidático).
Etapas
-                   Elaborar as questões para a entrevista
Dica: Professor monitorar a construção das questões da entrevista e de acordo com as idéias apresentadas, criar um roteiro único para todos.
-                   Entrevistar o colega;
-                   Reunir os dados da entrevista em um texto biográfico;
-                   Consultar, após concluído o texto, a ficha de autocorreção, para verificar se utilizou as características  do gênero;
-                   Revisar;
-                   Entregar a professora;
-                   Revisar, seguindo as orientações da devolutiva;
-                   Finalizar o livro;
-                   Guardar para exposição.

ATIVIDADE 17 - PEQUENOS ESCRITORES, MUITAS IDEIAS (2ª ETAPA)

Produzindo um livro de biografia dos professores e funcionários da escola
Duração: 8 aulas
Etapas
-                   Em dupla, formular questões para a entrevista, com orientação e supervisão do professor, quanto à adequação das perguntas;
-                   Agendar a entrevista;
-                   Reunir os dados da entrevista em um texto biográfico produzido pela dupla;
-                   Retextualizar o texto, fazendo a autocorreção para adequação ao gênero;
-                   Revisar, após orientações dadas na devolutiva;
-                   Reescrever;
-                   Pedir autorização das mesmas;
-                   Reuni-las em um livro único;
-                   Reproduzir cópias do livro.

ATIVIDADE 18 - O AUTÓGRAFO


Duração: 6 aulas


Colocar em exposição, junto com o livro produzido pelo aluno na 1ª etapa.
Organizar um momento de autógrafos, convidando os professores e familiares para o evento.


Etapas
-                   Consultar a direção;
-                   Estabelecer data;
-                   Confeccionar os convites;
-                   Distribuí-los;
-                   Organizar o evento;
-                   Escrever roteiro de apresentação (coletivamente);
-                   Confeccionar em grupo uma lembrancinha aos convidados.


21. SUPLEMENTO DE LEITURA


Sugestões de Leitura
-                   O Caneco Dourado - Edy Lima
-                   Aventuras e Desventuras de um Menino que Sonhava ser um Astro de Futebol – Edy Lima (Companhia Editora Nacional)
-                   O olho de Vidro de meu Avô - Bartholomeu Campos de Queiroz (Editora Moderna)
-                   Futebol – José Luis Fernandes (Editora Módulo)
-                   Uma história de futebol – José Roberto Torero (Editora Objetiva)

Sites
Esses sites trazem temas relacionados aos assuntos abordados nesta sequência.
-                   www.brasilfutebol.com
-                   www.flu.com.br

Biografias sob um novo olhar
Outras Biografias dos biografados já citados nesta, mas com enfoque diferenciado do biografista (Sugestão para aprimoramento do trabalho com biografias – problematização).
Pelé
 (Jogador de futebol brasileiro)
23-10-1940, Três Corações (MG)
"Eu pensei: ele é feito de carne e osso, como eu. Eu me enganei", declarou Tarciso Burnigch, zagueiro italiano encarregado de marcar Pelé durante a final da Copa do Mundo de 1970. Com habilidade e velocidade impressionantes, tudo o que o maior jogador de futebol de todos os tempos tinha a fazer era entrar em campo para a torcida explodir. "O Rei", como a imprensa francesa o apelidou em 1961, foi responsável pelos instantes de maior requinte e encantamento que o futebol viveu. Além de aperfeiçoar jogadas tradicionais do futebol: a cabeçada fulminante; o chute seco, violento e preciso; a paradinha maliciosa na cobrança do pênalti; e a seqüência de dribles rasteiros e pelo alto. Criou ainda muitas jogadas, como o chute a gol do meio do campo, a tabela realizada nas pernas do adversário e o drible sem bola no goleiro. O menino Edson Arantes do Nascimento começou cedo a jogar futebol. Aos 10 ou 11 anos, quando já brincava com a bola em um time de pelada chamado Ameriquinha, foi convidado para jogar no Bauru Atlético Clube. Em 1956, integrou um time profissional: o Santos Futebol Clube, o único clube brasileiro em que atuou como profissional. Passou a jogar pela Seleção Brasileira com 16 anos, em 7 de julho de 1957, estreando num jogo contra a Argentina. A consagração veio na Copa do Mundo da Suécia (1958): na terceira partida do Brasil, insatisfeitos com o rendimento do time, os jogadores pedem ao técnico Vicente Feola a entrada de Garrincha e Pelé, que saiu do campo como a maior revelação de todos os tempos do futebol. Tendo no time o artilheiro da Copa (seis gols no total), o Brasil foi pela primeira vez campeão mundial. Pelé participou ainda da Copa de 1966, na Inglaterra, e alcançou, em 1969, um recorde praticamente impossível de ser superado ao marcar seu milésimo gol. Despediu-se da Seleção Brasileira com uma grande festa que levou 120 mil pessoas ao Maracanã (RJ), em 1971. Jogou ainda no Cosmos, de Nova York (1975 e 1977). Sua despedida definitiva do futebol deu-se aos 37 anos. Tornou-se homem de negócios e, em janeiro de 1995, assumiu o cargo de ministro extraordinário dos Esportes.
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Ayrton Senna
(Piloto brasileiro)
21/3/1960, São Paulo (SP) 1/5/1994, Ímola, Itália
 Na primeira vez em que pilotou um carro da equipe da Williams, Ayrton Senna classificou o evento como uma experiência incrível: “Foi em Donnington Park, um dia depois do GP da Inglaterra, em julho de 1983. Parecia um sonho ver de perto aquela tremenda máquina, altamente sofisticada, campeã do mundo, um privilégio permitido a apenas dois pilotos. Naquele dia, a Williams não era de ninguém. Era só minha. Liguei o carro, bati o recorde da pista, uma grande recordação.”
Filho de um empresário do ramo metalúrgico, Ayrton Senna da Silva, desde cedo, interessou-se por carros de corrida.
Aos quatro anos, ganhou de presente um pequeno kart de 1 HP, com o qual começou a brincar no pátio da empresa de seu pai. Três anos depois, passou a treinar no kartódromo de Interlagos, em São Paulo.
Com oito anos, Ayrton Senna correu pela primeira vez num kart profissional, competindo com adultos. Em 1974, foi campeão paulista na categoria júnior, conquistando o título de campeão brasileiro na mesma categoria no ano seguinte.
Conquistou diversos títulos no kart, chegando a campeão sul-americano, e foi duas vezes vice-campeão mundial, em 1979 e 1980. Em novembro desse ano, Ayrton Senna fez testes para ingressar na equipe Van Dieman, de Fórmula 1600, na Inglaterra. Participou de diversas competições, obtendo várias vitórias. No ano seguinte, por um breve intervalo, voltou ao Brasil, disposto a assumir os negócios na empresa de seu pai, mas logo retornou à Inglaterra.
Em 1982, Senna disputou o Campeonato Europeu 1600. Nesse mesmo ano, transferiu-se para a Fórmula Fiat 2000. A entrada de Ayrton Senna na Fórmula 1 começou em 1983, quando disputou a Fórmula 3 na Inglaterra. Bem-sucedido nessa temporada, obteve propostas para competir na McLaren e na Williams. Acabou escolhendo uma equipe pequena, a Toleman.
Em 1985, Senna passou a competir pela Lotus, uma equipe de tamanho médio com a qual preparou o salto que daria em sua carreira. Na Lotus, disputou 48 grandes prêmios entre 1985 e 1987, vencendo seis vezes. Passou a competir com pilotos consagrados, como Alain Prost, Nigel Mansell e Nelson Piquet.
Senna acertou sua entrada na McLaren Honda em 1987. Com tecnologia de ponta, a McLaren associava aerodinâmica e potência. Com ela, Ayrton Senna foi campeão mundial em 1988. Foi vice, em 1989 e novamente campeão nos anos de 1990 e 1991. Nessa época, a inimizade entre Senna e o também piloto da McLaren Alain Prost tornou-se pública.
O ano de 1992 marcou a decadência da equipe da Honda. Senna teve problemas em várias provas e acabou a temporada em quarto lugar. No ano seguinte, Senna despediu-se da McLaren, completando uma prova pela última vez, em Adelaide, na Austrália.
O campeão mundial transferiu-se para a Williams em 1994, numa transação de 20 milhões de dólares.
No dia 1o de maio Senna liderava a prova no circuito de Ímola, na Itália, quando saiu da pista na curva Tamburello e bateu no muro de proteção a 300 km/h. Foi socorrido na pista. Quando a equipe médica chegou, porém, o piloto já estava em coma.
No dia 4 de maio de 1994, seu corpo chegou ao Brasil. Consternada, a população de São Paulo assistiu ao cortejo fúnebre que foi do aeroporto à Assembléia Legislativa. Coberto com uma bandeira do Brasil, o corpo do campeão foi velado por milhares de pessoas, recebendo honras de Chefe de Estado. Em dez anos de Fórmula 1, Ayrton Senna disputou 161 corridas, venceu 41 e conquistou 62 pole positions (primeira posição de largada). O impacto de sua morte ainda hoje entristece os brasileiros.
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Albert Einstein
(Físico alemão)
14-3-1879, Ulm 18-4-1955, Princeton, New Jersey
Com o desenvolvimento da teoria da relatividade restrita (1905) e da teoria da relatividade geral (1914-1916), Einstein inaugurou uma nova concepção física do mundo com a qual rebateu os alicerces da física clássica, aceitos desde Isaac Newton (1643-1727): os conceitos de espaço e tempo absolutos. A teoria da relatividade relaciona o espaço e o tempo com a gravitação (força da gravidade); estas dimensões surgiram com a matéria e o cosmos e não devem ser entendidas como dimensões absolutas, mas como uma continuidade quadrimensional do espaço-tempo. Todo o movimento deve ser observado em relação a um determinado sistema de referência; disso resulta que o tempo depende da velocidade do movimento relativo. Einstein resumiu a teoria da relatividade em sua famosa fórmula matemática E = mc2, na qual "E" é a energia, "m" a massa e "c" é a velocidade da luz. Essas relações entre a massa e a energia, que Einstein calculou teoricamente, foram confirmadas por experiências práticas no âmbito da física atômica. Sua conseqüência mais espetacular consistiu no desenvolvimento das armas atômicas, que Einstein criticou durante toda sua vida. Em 1921, este excelente cientista recebeu o Prêmio Nobel da Física, apesar de não lhe ter sido atribuído por sua teoria da relatividade, mas pela explicação do efeito fotoelétrico por meio da teoria quântica. Este efeito consiste na liberação de elétrons resultante da incidência da luz sobre diversos metais. Desse modo, Einstein descobriu que a luz se compõe também de "quanta" e que, em função da amplitude da onda associada, libera maior ou menor número de elétrons; por sua vez, a energia dos elétrons depende da amplitude de onda e da energia dos "quanta". Foi esta a base para uma teoria quântica da radiação, donde se infere que as radiações eletromagnéticas são compostas necessariamente por pequenas porções de matéria — dualidade onda-partícula. Einstein também assumiu sua posição em relação a algumas questões políticas. Sua condição de judeu, pacifista e socialista colocou-o numa situação cada vez mais incômoda na Alemanha, obrigando-o, em 1933, em pleno período nazista, a emigrar para os EUA. Em 1939, falou com o presidente norte-americano Franklin Roosevelt acerca da possibilidade de desenvolver armas atômicas, já que acreditava que os cientistas alemães estavam trabalhando na criação da bomba atômica. Deste modo, indiretamente, deu o primeiro passo em direção ao projeto norte-americano "Manhattan", dirigido por Robert Oppenheimer, cujo objetivo era a construção da bomba atômica. Após a Segunda Guerra Mundial, Einstein empenhou-se em advertir contra os perigos ocasionados pela utilização de armamento nuclear.
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Vinícius de Moraes
(Poeta, compositor, intérprete)
19-10-1913, Rio de Janeiro (RJ) 9-7-1980, Rio de Janeiro (RJ)
Consagrado no movimento da bossa nova, Marcus Vinícius Cruz de Melo Moraes compôs, junto com Tom Jobim, a música Garota de Ipanema, símbolo de uma época e, com seu jeito pausado e intimista de cantar, foi um marco da bossa nova. Além de compositor e intérprete, destacou-se na poesia, sendo considerado o último e um dos mais brilhantes poetas do modernismo. Nascido no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, cidade que jamais cansou de cantar e louvar, formou-se em Direito em 1933. No mesmo ano publicou seu primeiro volume de poemas, O Caminho para a Distância e, em 1935, lançou Forma e Exegese. Escrevendo sonetos tensos e versos pomposos, sua poesia inicial está tomada pela metafísica, com poemas de acentos bíblicos. Em 1938, recebendo a primeira bolsa do Conselho Britânico para a Universidade de Oxford, partiu para a Inglaterra. No Magdalen College, estudou Língua e Literatura inglesas. Nesse mesmo ano escreveu Ariana, a Mulher, iniciando sua transição lenta para o cotidiano. Em Novos Poemas, também escrito em 1938, abandonou as imagens espirituais em favor de uma linguagem mais realista, coloquial e lírica. Retornou ao Brasil quando estourou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), iniciando a atividade de crítico de cinema em A Manhã. Em 1943, publicou uma de suas mais belas obras, Cinco Elegias, e ingressou na carreira diplomática, partindo em 1946 para Los Angeles como vice-cônsul. Em 1953, compôs seu primeiro samba, Quando Tu Passas por Mim. Em 1954, foi encenada sua peça Orfeu da Conceição, com música de Tom Jobim e cenário de Oscar Niemeyer, no Teatro Municipal. O filme franco-brasileiro conquistou em 1959 o prêmio no Festival de Cannes. Em 1958, com o lançamento do LP Canções do Amor Demais, gravado por Eliseth Cardoso, de composições suas em parceria com Tom Jobim, iniciou-se a bossa nova. Músico de muitos parceiros, Vinícius compôs também com Baden Powell (Samba em Prelúdio), Carlos Lyra (Minha Namorada), Ary Barroso (Rancho das Namoradas), Chico Buarque de Hollanda (Valsinha) e com seu "inseparável amigo" Toquinho (Nilzete, Tonga da Mironga do Kabuletê, Tarde em Itapuã, Samba da Rosa).
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Monteiro Lobato
(Escritor brasileiro)
18-4-1882, Taubaté (SP) 4-7-1948, São Paulo (SP)
Depois de escrever para adultos, criar a indústria livreira no país, fazer campanha para o saneamento e a criação da indústria siderúrgica e petrolífera, aos 52 anos, Monteiro Lobato investiu na literatura infanto-juvenil e elaborou a saga do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Revolucionou o gênero, consagrando-se como um dos maiores escritores do país. Na série, confiando na inteligência da criança e usando tudo aquilo de que ela gosta (humor, originalidade, surpresa, diálogo e muita ação), o escritor criou um universo mágico habitado por personagens que povoam a imaginação de muitos brasileiros. O melhor exemplo é a boneca de pano Emília, que representa a criança livre e teimosa, mas boa companheira. São outros personagens do Sítio: Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia, Saci e Marquês de Rabicó. Nascido em Taubaté, foi em 1895 para São Paulo, ingressando na Faculdade de Direito. Formado, foi promotor público em Areias (Vale do Paraíba, São Paulo). Em 1911, herdou a fazenda de São José de Buquira, para onde se mudou. Lá escreveu seu primeiro livro de contos, Urupês (1918), um sucesso de público e crítica, enfocando costumes, tipos e linguagens regionais. Nele criou Jeca Tatu, o protótipo de lavrador brasileiro. Depois escreveu Cidades Mortas (1919) e Negrinha (1920), sem alcançar o brilho do primeiro. Criou a Monteiro Lobato & Cia., primeira editora nacional (até então os livros brasileiros eram impressos em Portugal). Com A Menina do Narizinho Arrebitado (1921), com edição de 50 mil exemplares, começou a pensar na série do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Mas, preocupado com literatura adulta e com o mundo dos negócios, desligou-se da idéia. Em 1927, partiu para os Estados Unidos na condição de adido comercial do Brasil em Nova York. Exonerado, voltou em 1931. Encantado com o progresso norte-americano, escreveu América (1931) e convenceu-se de que a produção de ferro e petróleo retiraria o país do subdesenvolvimento. Envolvido na questão, publicou O Escândalo do Petróleo (1936), sendo perseguido e criticado. Em 1941, depois de enviar a Getúlio Vargas uma violenta carta denunciando sua política petrolífera, foi condenado a seis meses de prisão, sendo liberado após 90 dias. Amargurado e empobrecido, retornou à literatura infanto-juvenil. Escreveu 23 livros do Sítio do Pica-Pau Amarelo, entre eles: Saci, Caçada de Pedrinho, Viagem ao Céu, O Minotauro, Os Doze Trabalhos de Hércules, A Reforma da Natureza, A Chave do Tamanho, Memórias da Emília.
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“Meu nome é… Albert Einstein”
da Folha Online (Confira abaixo a introdução do livro)

 Capa de "Meu nome é... Albert Einstein", da Publifolha
Olá...
A popularidade sempre me incomodou. Considerava-me uma pessoa tranquila, amante do trabalho e da paz mundial, e nunca me acostumei à avalanche de jornalistas, aos flashes das câmeras ou à quantidade de perguntas que faziam sobre minha vida privada, que, obviamente, nunca respondia. A imprensa me aborrecia tanto que um dia não vi outra saída senão mostrar-lhes a língua para demonstrar meu desagrado. E de repente - imaginem só! - aquela fotografia tornou-se uma das mais famosas da história.
Muitas vezes me perguntavam como inventava minhas teorias, de onde tirava as idéias e como as elaborava de modo a simplificar as coisas mais complicadas. A resposta é simples.
É preciso tentar qualquer coisa 99 vezes para ter êxito na centésima. Nunca me achei superior a ninguém, e é evidente que não sou o homem mais inteligente do mundo como alguns já afirmaram. No entanto, sempre trabalhei com perseverança, movido pela curiosidade e o desejo de saber. Tenho uma certa tendência a formular perguntas, e quando uma coisa passa pela minha cabeça preciso vê-lo com clareza, compreender como funciona.
Não tenho ambições materiais e não quero honras nem fama. Contudo, estou convencido de que cada um de nós pode contribuir com seu grãozinho de areia em favor do conhecimento e do bem-estar da humanidade. Eu tentei fazer isso, durante 76 anos, um mês e quatro dias... E, às vezes, tenho a ilusão de ter conseguido.

Outros gêneros relacionados ao aprimoramento do conhecimento
Paulo Coelho chama Roberto Carlos de “infantil” por vetar biografia
O escritor Paulo Coelho criticou a atitude de Roberto Carlos ao vetar biografia / Divulgação.
RIO - O escritor Paulo Coelho criticou a "atitude infantil" do cantor Roberto Carlos por haver promovido um acordo judicial para retirar do mercado uma biografia não-autorizada do "Rei".
- Roberto Carlos tem muito mais anos exposto nos meios de comunicação que eu e já deveria estar acostumado (a comentários sobre sua vida). Continuarei comprando seus discos, mas estou muito chocado com sua atitude infantil - afirmou Coelho, um dos escritores com maiores vendas no mundo, em uma coluna escrita no jornal Folha de S. Paulo.
O autor de livros como "O diário de um mago" e "O Alquimista" considerou como uma possível ameaça à liberdade de expressão o acordo judicial a que chegaram na semana passada Roberto Carlos, a editora Planeta e o escritor Paulo César Araújo para retirar do mercado o livro "Roberto Carlos em detalhes".
Pelo acordo, Roberto Carlos retirou uma ordem judicial que havia acionado contra o autor da biografia e contra a Planeta.
Em troca, a editora, que segundo Coelho aceitou a proposta porque supostamente "o contexto era desfavorável", comprometeu-se a retirar os livros que ainda estão nas livrarias, e Araújo, que dedicou pouco mais de uma década a investigar a vida do cantor para produzir a biografia, aceitou manter silêncio sobre a vida de Roberto Carlos.
Desde que a biografia foi lançada, o cantor vinha protestando por supostamente ter sua intimidade violada.
Segundo Coelho, levando em conta sua admiração por Roberto Carlos e seu respeito pela editora Planeta, que publica suas obras no Brasil e em vários países de língua espanhola, foi com "grande tristeza" que se inteirou do "acordo que prevê a interrupção definitiva da produção e comercialização" do livro.
- O editor disse um disparate para salvar sua honra, o cantor não disse nada e o autor fica proibido de dar declarações a respeito - afirmou o escritor em sua coluna ao se referir ao acordo.
“Roberto Carlos tem muito mais anos exposto nos meios de comunicação que eu e já deveria estar acostumado (a comentários sobre sua vida). Continuarei comprando seus discos, mas estou muito chocado com sua atitude infantil”
Coelho assegura que, como escritor tem sido "sistematicamente atacado" desde que publicou seu primeiro livro, e tem "autoridade moral" para criticar um acordo desse tipo.
Segundo o escritor, qualquer pessoa, incluindo políticos, músicos, esportistas e escritores, sabe que desde o momento em que sua carreira começa a ser pública fica exposto para que sua vida seja investigada pela mídia e ver suas fotografias publicadas.
Disse ainda que desde que publicou "O diário de um mago", há 20 anos, foi objeto de "milhares de críticas", muitas das quais injustas e que terminaram sendo ataques pessoais, mas apenas de duas ou três calúnias.
- Estou pronto para defender minha honra, mas não vou perder um minuto do meu dia telefonando para um advogado e tentando saber o que posso fazer para defender minha vida privada, já que ela já não me pertence - acrescentou.
Coelho disse que a Planeta tem que explicar qual era esse "contexto desfavorável" que motivou o acordo e se por acaso o livro continha calúnias, porque, nesse caso, tem seu apoio integral, pois "calúnia é sinônimo de infâmia".
- Mas, caso contrário, está colaborando para que comece a ser aberto um sério precedente: à volta da censura - afirmou - Também continuarei sendo editado pela Planeta, pois temos contratos firmados. Mas insisto: gostaria que minha editora, dinâmica e corajosa em se instalar no Brasil, explique a todos os brasileiros o que significa esse tal contexto desfavorável.
Ele concluiu:
- Desfavorável é fazer acordos a portas fechadas, colocando em risco uma liberdade reconquistada com muito sacrifício depois de haver sido seqüestrada por anos pela ditadura.
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras.
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu...Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro...que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Carlos Drummond de Andrade

À frente de seu tempo

O italiano Leonardo da Vinci, um dos maiores gênios de todos os tempos, viveu de 1452 a 1519. Tornou-se conhecido como pintor, e sua obra mais famosa é o quadro Mona Lisa, que se encontra no Museu do Louvre, em Paris, avaliado em mais de 100 milhões de dólares.
Seu trabalho, porém, foi muito além das telas e dos pincéis. Ele também foi escultor, arquiteto, físico, urbanista, mecânico, geólogo, cartógrafo, engenheiro, botânico e químico. Dedicou sua vida a projetar objetos variados, como os tanques e os canhões de guerra, o barco movido à roda de pás, o submarino, as bombas e as pernas hidráulicas, as pontes móveis, os fornos, os teares, e as escavadeiras.
Leonardo da Vinci achava que o homem podia voar. Por isso, desenvolveu teorias de vôo, criou um equipamento para vôo humano que reproduzia as asas dos pássaros e desenhou projetos de hélices para helicópteros. A maioria de suas criações era tão adiantada para sua época que só pôde ser aproveitada dezenas ou centenas de anos depois de sua morte.
www.uol.com.br/educação

 MANUAL DO PROFESSOR


O que é biografar?
Biografar é, pois, descrever a trajetória única de um ser único, original e irrepetível; é traçar-lhe a identidade refletida em atos e palavras; é cunhar-lhe a vida pelo testemunho de outrem; é interpretá-lo, reconstruí-lo, quase sempre revivê-lo. O mistério do singular é, também, fortíssimo como elemento constitutivo do imaginário cultural de qualquer sociedade ou mesmo civilização. Deus, suprema síntese, não seria O Uno, O Singular? Mas a fascinação biográfica tem um aspecto muito interessante, ao qual se pretende dedicar estas reflexões. Trata-se do que se poderia denominar sua instrumentalidade educativa.
Não se biografa em vão. Biografa-se com finalidades precisas: exaltar, criticar, demolir, descobrir, renegar, apologizar, reabilitar, santificar, dessacralizar. Tais finalidades e intenções fazem com que retratar vidas, experiências singulares, trajetórias individuais transformem-se, intencionalmente ou não, numa pedagogia do exemplo. A força educativa de um relato biográfico é inegável.
Há outro aspecto tanto mais significativo quanto intrigante, afim das presentes reflexões. Seria de esperar que, no interior do relato biográfico, as experiências formativas adquirissem relevância. Curiosamente, não é isso que se observa. Compulsando-se biografias, vê-se que a formação sistemática dos biografados é relegada a segundo plano. Age-se, regra geral, como se os biografados fossem seres auto-suficientes, autodidatas empedernidos, em cuja genialidade intrínseca se situaria a fonte de seu futuro sucesso (que é traduzido como fracasso moral, no caso dos exemplos "negativos"). Somente o exame do gênero e de seus exemplos concretos poderá fornecer explicação para esse aparente descaso dos biógrafos em relação à fase de educação na vida de seus biografados.
Não se encontram na literatura educacional brasileira estudos sobre as biografias do ponto de vista ora proposto. Há um número grande de biógrafos para uma multidão de biografados. Existem competentes análises de vidas e de obras, sobretudo no campo da literatura. Encontram-se vários estudos exemplares, verdadeiros marcos bibliográficos sobre o tema. Porém, o aspecto da exemplaridade educativa nunca foi enfatizado. Biógrafos raramente assumem seu papel de "instrumentos" da educação, ou pelo menos não apresentam esse papel de forma consciente e lúcida. Embora as apologias proliferem, seus autores preferem tentar esconder-se (sem êxito) por detrás de uma pretensa neutralidade. Quando a admiração pelos biografados é forte a ponto de tornar-se incontrolável, os biógrafos preferem renunciar a qualquer distanciamento crítico e deixam-se levar, satisfeitos e gozosos, pelas ondas arrebatadoras de sua paixão, tornando-se cegos (como qualquer apaixonado) e chegando muitas vezes a naufragar no ridículo. Em verdade, o que fazem são "hagiografias", cuidando, eles mesmos, de canonizar seus biografados.
A questão proposta - estabelecer seu papel educativo - exigirá, obviamente, a análise empírica das biografias. Mas, antes disso, é necessário estabelecer parâmetros ou mesmo um modelo de análise. Essa é a tarefa que foi levada a efeito na tese já referida, desenvolvida em três campos de estudo: a) um estudo histórico do gênero biografia, com suas transformações ao longo do tempo; b) o exame de problemas contidos na construção biográfica, especialmente daqueles que sirvam para a aproximação com o aspecto educativo das biografias; e c) a tentativa de construção de parâmetros ou de um modelo de análise que permita o exame das biografias em sua instrumentalidade educativa.
Jonaedson Carino, em sua tese A biografia e sua instrumentalização educativa, destaca a pertinência e a relevância do estudo das construções biográficas, notadamente em sua relação com a educação. “Não se biografa em vão. Biografa-se com finalidades precisas: exaltar, criticar, demolir, descobrir, renegar,... Tais finalidades e intenções fazem com que retratar vidas, experiências singulares, trajetórias individuais transforme-se, intencionalmente ou não, numa pedagogia do exemplo.
A rigor uma biografia é uma compilação de uma ou várias vidas, e obviamente não é só a imprensa. O teatro, o rádio, o cinema e a televisão também se valem deste formato de produção que normalmente é sucesso de público.
Esse estilo de narrativa vem crescendo no Brasil, principalmente depois dos lançamentos dos livros: O rei do Brasil (Fernando Morais); Um empresário do Império (Jorge Caldeira); e Estrela Solitária: Um Brasileiro Chamado Garrincha (Ruy de Castro).Mas ainda se distancia do número do mercado editorial de outros países.
Sérgio Vilas Boas, em sua tese de doutorado, cada biografia, demanda características diferentes dependendo da proposta contratual escolhida para  a produção do projeto. Esses por sua vez podem pertencer as seguintes categorias:
Biografias autorizadas: escritas e publicadas com o aval e com a cooperação do biografado ou de seus familiares e amigos.
Biografias ditadas _ situações de produção em que o biógrafo apenas escreve um texto ditado pelo personagem central.
Biografias não autorizadas ou independentes- caracterizam-se por aquelas obras em que o pesquisador investiga sem o consentimento formal do biografado ou de seus familiares.
Biografias encomendadas – são obras literalmente encomendadas pelo biografado, por editores ou familiares do protagonista; portanto nem sempre é o retrato fiel da verdade.
Ainda: Talvez a mais próxima da vida real da personagem seja a biografia não autorizada, pois nela nem sempre o autor demonstra mais ousadia na pesquisa e revelação de fatos, por não haver inferência direta dos guardiões do personagem.
A obra de Ruy Castro, sobre garrincha, é a que melhor exemplifica os riscos da biografia independente ou não autorizada – as filhas de Garrincha entraram em ação contra o autor, alegando que o livro arranhava a imagem pública do ídolo; como resultado até que fosse resolvida judicialmente a questão, houve a proibição das vendas da obra. Outro exemplo é a biografia de Roberto Carlos…
Características do Gênero – levantadas
-                   O autor história e não raro aspecto da obra de determinada pessoa;
-                   Tipo narrativo e alguns autores o classificam quanto ao aspecto discursivo relatar;
-                   Trata-se de uma documentação e memorização de ações humanas, representadas pelo discurso e de experiências vividas, situadas no tempo;
-                   Embora predomine a narração, apresenta trechos descritivos;
-                   Verbos e pronomes em terceira pessoa.
Nível de estrutura para desenvolver a capacidade discursiva
Embora a biografia seja uma narrativa e a narrativa seja sempre uma seqüência de acontecimentos não necessariamente, essa seqüência é cronológica e linear. Pode-se narrar os fatos ocorridos numa perspectiva linear.
Pode-se eleger um fato recente e partir dele e abordar os demais fatos que a ele se relacionam.
Pode-se eleger um tema e contar o que tem a ver com ele, sem uma ordem temporal de apresentação dos fatos.
Depende do estilo de cada autor. É possível lançar mão de subtítulos e outros recursos que possam orientar o leitor em relação ao conteúdo abordado ao longo da biografia.
Linguagem padrão, utilizando-se de uma linguagem objetiva.

Autobiografia
Autor é ao mesmo tempo escritor/narrador/personagem da sua história.
Autor (protagonista).
Acontecimentos narrados em 1ª pessoa do singular, em sequência definitiva, a partir de memórias e das escolhas do autor, para registrar a própria experiência e para produzir certos efeitos nos possíveis leitores.
Há trechos descritivos, além de tempo e espaço bem marcados, predomina o tempo passado, Por vezes, inclui manifestações de outros gêneros, que revelam sentimentos íntimos, como carta, diário e memórias.
Respostas
Atividade 4
A – Resposta pessoal
B – Resposta pessoal
C – Resposta pessoal
Escrever biografia
Descrição da vida de uma pessoa
Relativo à biografia
Aquele que escreve biografia


Berço mineiro
Ayrton Senna - Um ídolo nacional
Vinícius de Moraes
Portinari: Valorização do Brasil e da arte
Monteiro Lobato

Albert Einstein
Luiz Inácio Lula da Silva
Qual é o gênero textual?
Biografia
Biografia
Biografia
Biografia
Biografia
Biografia

Biografia

Qual o objetivo do texto?
Relatar a trajetória de vida de uma pessoa.
Relatar a trajetória de vida de uma pessoa.
Relatar a trajetória de vida de uma pessoa.
Relatar a trajetória de vida de uma pessoa.
Relatar a trajetória de vida de uma pessoa.
Relatar a trajetória de vida de uma pessoa.
Relatar a trajetória de vida de uma pessoa.
Quem é o provável autor?
Biógrafo
Biógrafo
Biógrafo
Biógrafo
Biógrafo
Biógrafo
Biógrafo
Onde este texto é encontrado?
Internet
Internet
Internet
Internet
Livro didático
Internet
Internet
É escrito em 1ª ou 3ª pessoa?
3ª pessoa
3ª pessoa
3ª pessoa
3ª pessoa
3ª pessoa
3ª pessoa
3ª pessoa
Linguagem utilizada é culta ou coloquial?
Culta
Culta
Culta
Culta
Culta
Culta
Culta
Os fatos são reais ou imaginários?
Reais
Reais
Reais
Reais
Reais
Reais
Reais



ATIVIDADE 9
B
                                    LUIS I NÁCIO LULA DA SILVA
MONTEIR O LOBATO
G
 R
                            A IRTON SENNA
F
                                   V I NICIUS DE MORAES
                                 C A NDIDO PORTINARI
                                                                             ED S ON ARANTES

  TRICORDIANO

ATIVIDADE 10
Resposta pessoal

ATIVIDADE 11
(  3  ) liderou a primeira greve dos operários.
(  4  ) concorreu a  presidência.
( 2   ) foi aprendiz de torneiro mecânico.
(  1  ) nasceu no dia 27 de outubro de 1945.

Luiz Inácio Lula da Silva
( C  )  teve origem  humilde.
(  L  ) fugiu da miséria do sertão pernambucano.
(  C  ) fundou o sindicato do Ferro e a Cia de Petróleo do Brasil.
(  C  ) tinhas dons artísticos.
( C   )  foi companheiro de poetas.
(  MB   ) exilou-se voluntariamente em Buenos Aires.
( MB    ) já é falecido há 59 anos.
(   L  ) tornou-se Presidente da República.
( MB    ) morou em Nova  Iorque.

ATIVIDADE 12
Quanto à significação do texto.
·        NÃO
·        NÃO
·        OS PRÊMIOS PERMITIRAM O RECONHECIMENTO DE SEU TRABALHO INTERNACIONALMENTE.
·        NÃO
·        A TEMÁTICA SOCIAL
·        ESTABELECEU UMA NOTÁVEL MUDANÇA NA ATITUDE ESTÉTICA E NA CULTURA DO PAÍS
·        ATRAVÉS DO RECEBIMENTO DA MEDALHA DE OURO CONCEDIDA PELO JÚRI DO PRÊMIO INTERNACIONAL DA PAZ, EM VARSÓVIA (1950)

ATIVIDADE 13
SIM
NÃO
x

x


x

x

x
x










Atividade 14
            1                      Candido Portinari                    nasce  .... São Paulo                           A
            7                      oculto (Portinari)                      conquista o Prêmio ... acadêmica.      B
            9/10                 ele                                           decide ao voltar ... brasileiro.              D
            13                    o artista                                    obtém a segunda ... Café.                   E
            16                    sua inclinação muralista            revela-se com vigor .... 1944             A
            23/24               Portinari                                  participa de ... país.                            A
            25/26               a projeção...                            consolida-se.                                     F
            28/29               a escalada/ horrores...              reforçam ... obra                                C         32                    O final da década de 40                      assinala na obra... muralismo.             A
            38                    oculto (Portinari)                      inicia... Nações Unidas.                      B

             44                  Portinari                                  falece... 1962.

Atividade 15
Heitor Villa-Lobos foi compositor, instrumentista, regente e professor (5/3/1887 – 17/11/1959). __Ele____________é um dos maiores nomes da música erudita no Brasil, com uma obra que faz parte do repertório de grandes orquestras internacionais. ____Heitor Villa-Lobos________________filho de um funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, nasce e cresce no Rio de Janeiro. Na infância ______ele_________aprende com o pai a tocar violoncelo e clarinete, e tem noções de teoria musical. Heitor Villa-Lobos__________________começa a tocar violoncelo profissionalmente aos 12 anos. Dos 18 aos 26 , ___o músico____________viaja pelo país, interessa-se pelo folclore brasileiro e compõe Amazonas e Uirapuru. _________ele____vive em Paris de 1923 a 1925. Heitor Villa-Lobos______________torna-se amigo de músicos como Stravinski, Varèse e Prokofiev. __________ele_____volta ao Brasil, dirige concertos corais gigantescos, em estádios do futebol, chegando a reunir 40 mil alunos sob sua regência em 1942. Em sua vasta produção, destacam-se Bachianas Brasileiras e Choros.

Refacção textual 
   Sugestão para melhor entender o processo de refacção.
A refacção deve partir das maiores dificuldades apresentadas pelo grupo.
-                   Façamos de conta que os problemas apresentados sejam quanto à concordância verbal e quanto à colocação de vírgula entre sujeito e predicado.
-                   Exibir na lousa os trechos e solicitar que os próprios alunos, coletivamente, identifiquem as inadequações e expliquem o porquê, orientando-os que, em seguida, re-olhem seus próprios textos e façam a auto-correção.
Para facilitar esta autocorreção, poderá ser colocado em retro-projetor as características de um dos textos estudados, entender os registros e assim o aluno, as verifica em seu texto, fazendo as correções necessárias.

Portinari: valorização do Brasil e da arte

Texto explicativo 2: Geralmente, o texto se inicia com a data e o local de nascimento do biografadoTexto explicativo 2: O primeiro parágrafo costuma versar sobre a infância da pessoa.     Candido Portinari nasce no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde criança manifesta sua vocação artística. Aos quinze anos de idade, vai para o Rio de Janeiro em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes.
Texto explicativo 2: O foco narrativo da biografia é em 3ª. pessoa (narrador-observador) e o da autobiografia é em 1ª. pessoa.Texto explicativo 2: Sujeito oculto é bastante utilizado a fim de evitar a repetição exagerada do nome do biografado.     Em 1928, conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Parte em 1929 para Paris, onde permanece até 1930. Longe de sua pátria, saudoso de sua gente, ele decide ao voltar ao Brasil, no início de 1931, retratar em suas telas o povo brasileiro, superando aos poucos sua formação acadêmica e fundindo à ciência antiga da pintura uma personalidade moderna e experimentalista.
Texto explicativo 2: Uso de pronomes pessoais também evita a repetição do nome, dando coesão ao texto.Texto explicativo 2: Outro recurso para se evitar a repetição do nome é a utilização de hiperônimos.      Em 1935, o artista obtém a segunda Menção Honrosa na exposição internacional do Instituto Carnegie de Pittsburgh, Estados Unidos, com a tela Café, que retrata uma cena de colheita típica de sua região de origem.
Texto explicativo 2: A biografia apresenta tempo e espaço bem marcados.Texto explicativo 2: São utilizadas expressões que destacam a passagem de tempo.     Aos poucos, sua inclinação muralista revela-se com vigor nos painéis executados para o Monumento Rodoviário, na Via Presidente Dutra, em 1936, e nos afrescos do recém construído edifício do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, realizados entre 1936 e 1944. Esses trabalhos, como conjunto e como concepção artística, representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social, que será o fio condutor de toda a sua obra a partir de então.
Texto explicativo 2: Relata fatos importantes relacionados à vida pessoal e profissional do biografado.Texto explicativo 2: É valorizada a importância da pessoa no cenário regional, nacional e/ou internacional.     Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participa de uma notável mudança na atitude estética e na cultura do país. No final da década de trinta, consolida-se a projeção de Portinari nos Estados Unidos. Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais. A escalada do nazi-fascismo e os horrores da guerra reforçam o caráter social e trágico de sua obra, levando-o à produção das séries Retirantes (1944) e Meninos de Brodósqui (1946), assim como à militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro.
Texto explicativo 2: As principais obras e premiações são mencionadas. Texto explicativo 2: Os verbos podem estar no presente histórico (com valor de passado) ou no pretérito.      O final da década de quarenta assinala na obra do artista o início da exploração dos temas históricos através da afirmação do muralismo. Em 1949, executa o grande painel Tiradentes, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasilei-ro, que lutou contra o domínio colonial português. Por esse tra-balho, Portinari recebeu, em 1950, a Medalha de Ouro concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia.
Texto explicativo 2: Em geral, o texto termina com a causa e a data do falecimento.     Em 1952, inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas. Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14x10m cada, os maiores pintados por Portinari, encontram-se no hall de entrada dos delegados da ONU, em Nova York.
Texto explicativo 2: A linguagem é objetiva e de acordo com a variedade padrão.     Após diversas recaídas da doença que o atacara em 1954 - a intoxicação pelas tintas que utilizava –, Candido Portinari falece no dia 6 de fevereiro de 1962.

www.portinari.org.br

Outras sugestões de atividades - Para o Produto final
No lugar de produzir um livro com a biografia dos professores poderá ser solicitado que produzam uma BIOGRAFIA sobre um ente querido (avós, bisavós, tios, pais, primos...), alguém que tenha disponibilidade para dar entrevista e que tenha uma trajetória de vida interessante, com histórias curiosas, lembranças fortes, significativa, triste ou engraçada, acontecimentos marcantes, enfim, alguém que possa contribuir com suas memórias para que o texto a ser produzido pelo aluno torne-se envolvente, despertando o interesse e prendendo a atenção do leitor.
Para essa atividade o professor deve APRESENTAR orientações aos alunos sobre:
-                   Temas motivadores para despertar lembranças nos entrevistados;
-                   Preparo da entrevista;
-                   A realização da entrevista;
-                   Roteiro para correção do gênero BIOGRAFIA.

Temas motivadores para despertar lembranças nos entrevistados
-                   Modos de viver do passado no lugar onde os alunos moram: jeito de namorar, freqüentar a escola, brincar, cozinhar, se relacionar com os pais; maneiras antigas de atuação da mulher na vida social; modos de vestir, comprar, viajar, de crianças e adolescentes ganharem a vida, de fazer agricultura, a comercializar, produzir objetos, festejar datas especiais, casar etc. Se esses temas forem escolhidos, eles devem ser evocados de forma que permitam a ligação das lembranças com lugares da comunidade. Por exemplo: se o tema for namoro, é preciso que o entrevistado conte quais os lugares da cidade em que se podia namorar. Talvez, ele possa dizer algo do tipo: “Eu morava naquela casa que ainda existe na rua tal…Você sabe, lá tem um terraço, mas minha mãe não deixava que eu namorasse ali porque poderia ficar mais falada na vizinhança”.
-                   Transformações físicas da comunidade: aparência das construções, ruas e praças em outros tempos, história da construção de edifícios, do crescimento da cidade, da destruição da natureza dos lugares etc.
-                   Origem da comunidade: se a comunidade for nova, poderá haver pessoas que tenham lembranças de como ela começou, por que motivo, de onde vieram os primeiros habitantes, como eram as primeiras moradias, escolas, hospitais etc.
-                   Antigos lugares de trabalho: uma fábrica que deu emprego a muita gente e fechou, uma fazenda onde as pessoas trabalhavam e moravam, uma empresa pequena que cresceu muito, uma venda que virou supermercado, os pequenos comércios que desapareceram com a chegada dos supermercados etc.
-                   Profissões que desapareceram: todos os lugares têm profissões que desapareceram; nas grandes cidades, por exemplo, os leiteiros e padeiros que vinham com suas carrocinhas entregar leite e pão não existem mais; as costureiras foram trabalhar nas fábricas de roupa, as datilógrafas com suas máquinas de escrever deixaram de existir. Certamente você poderá levantar com seus alunos profissões que desapareceram da comunidade deles e transformar esse assunto em tema de entrevista.
-                   Eventos, acontecimentos marcantes: muitas vezes ocorrem fatos que marcam a vida da comunidade, como uma grande enchente, uma comemoração importante, uma festa tradicional, a vinda de um presidente, um buraco que se abriu no chão e engoliu parte da cidade, um grande acidente, uma vitória marcante do time da cidade etc.

Preparando a entrevista

-                   Converse com a turma sobre os procedimentos que são importantes para a realização da entrevista. Para isso você pode se basear nos itens abaixo:
-                   O convite ao entrevistado e o agendamento da entrevista deve ser feito com antecedência.
-                   É importante estabelecer um clima de respeito e conquistar a confiança do entrevistado, deixando-o à vontade para contar suas lembranças.
-                   Fazer “convites à memória” do entrevistado, incentivando-o a falar, como, por exemplo: “Sabemos que, na época em que o senhor era criança, houve uma grande enchente na cidade que destruiu tudo”, ou: “Havia uma só escola na cidade e lá se desenvolviam atividades diferentes das que são praticadas hoje”; ou ainda: “Havia uma fábrica na qual grande parte das pessoas da cidade trabalhava...”
-                   Lembrar que não se pode fazer uma entrevista entregando um questionário ao entrevistado, mas é bom levar anotações com algumas perguntas importantes para uma biografia, do tipo: “Em que ano você nasceu, começou a ir à escola, a trabalhar, casou?”, ou: “Você brincava na rua, como você se divertia”?
-                   Respeitar pausas que revelem que o entrevistado procura alguma coisa na memória;
-                   Fazer perguntar que ajudem o entrevistado a resgatar sensações, sentimentos e impressões das lembranças e acontecimentos que ele está narrando.
-                   Incentivar o entrevistado a fazer comparações entre o passado e o presente.
-                   Convidar o entrevistado a descrever lugares, usos e costumes de antigamente.
-                   Deixar que a pessoa fale, não a interrompendo a todo instante, se o depoimento estiver indo bem.
-                   Demonstrar, no final da entrevista, o quanto foi importante a contribuição do entrevistado.
-                   Combinar com o entrevistado que, após a escrita do texto, ele será procurado para avalizar o que foi escrito; se estiver de acordo, precisará assinar uma autorização para sua publicação.

A realização da entrevista
-                   Depois de todos esses preparativos, chegou a hora de realizar as entrevistas. Elas devem, de preferência, ocorrer em um local tranqüilo, onde o barulho não interrompa as histórias que o entrevistado tem para contar.
-                   Durante a entrevista, seu papel deve ser de observador, porém fique atento para intervir, se necessário. Pode ocorrer, por exemplo, que o entrevistado fuja um pouco do assunto; deixe que ele fale, que associe lembranças, e só interfira se a entrevista “desandar”.
-                   Além de tudo o que já foi dito, é importante lembrar que a duração de cada entrevista não deve ultrapassar quarenta minutos. Esse cuidado é importante porque, se houver muito material, haverá mais dificuldade para os alunos selecionarem os aspectos mais interessantes para a produção deles.
-                   Caso você não fique totalmente satisfeito com os resultados e ache necessário complementar as informações, obter mais detalhes, procure novamente o entrevistado e marque outro encontro.

Roteiro para autocorreção
Em relação às características do gênero biografia:
-                   O texto tem um título sugestivo? Que outro título pode instigar mais o leitor?
-                   O narrador usa a terceira pessoa para contar as lembranças do entrevistado? O que pode ser feito para que o texto esteja na 3ª. pessoa?
-                   O texto utiliza palavras e expressões que indicam época, situando o leito no tempo passado? Em quais trechos do texto você pode inserir essas expressões?
-                   O texto “fala” sobre hábitos antigos, lugares que se modificaram ou já não existem? Quais desses elementos podem ser inseridos no texto?
-                   O texto estabelece relações entre a narrativa do entrevistado e o lugar onde você vive? O que pode ser feito para evidenciar essas relações?
-                   O texto traz sentimentos e sensações? O que é possível extrair do depoimento do entrevistado para trazer mais sentimentos e sensações para o texto?
-                   Existem no texto trechos nos quais o autor usa muitas marcas da linguagem oral, ou seja, não utiliza palavras próprias da linguagem escrita, escrevendo do modo “como se fala”? Como modificá-los?
-                   Os verbos no pretérito perfeito e imperfeito estão empregados de forma adequada?
-                   O texto consegue envolver o leitor, despertando o interesse e prendendo a atenção dele?
-                   Em relação à ortografia, existe alguma palavra no texto que não está escrita de forma correta? Foi corrigido ortograficamente?




Roteiro para autoavaliação
Características do gênero
O seu texto apresenta essas características?
SIM

NÃO

a)      Deu um título ao texto?


b)       Escreveu o texto em 3ª pessoa?


c)      Utilizou palavras para indicar tempo e lugares?


d)       Organizou as idéias em parágrafos?


e)      Escreveu o nome da pessoa biografada?  


f)        Informou a data de nascimento da pessoa?


g)      Relatou a origem, onde nasceu?


h)      Falou sobre seus estudos, sua formação acadêmica?


i)        Abordou sobre sua profissão, relatou sobre ela?             


j)         Utilizou palavras para substituir o nome do biografado ao longo do texto?


k)      Seu texto tem em média 8 parágrafos?


l)        Utilizou a pontuação adequada?



-                   Montar uma coletânea das histórias escritas pelos alunos, transformando-a em um LIVRO de BIOGRAFIAS. Uma vez organizados os textos e montados os livros (por meio de xérox e encadernação), é hora de valorizar essa conquista. Poderia ser feita uma cerimônia especial para o lançamento, convidando-se os entrevistados, pais e parentes dos alunos; promovendo-se a leitura de alguns textos; enfim, celebrando esse momento. A coletânea pode ser entregue à biblioteca da escola e até à biblioteca municipal, já que contém memórias da própria cidade ou região. Algumas histórias também podem ser enviadas ao jornal local, do bairro, da igreja ou de qualquer outra instituição.




 BIBLIOGRAFIA


·        HILLMAN, James. O Código do Ser. Ed. Objetiva. Rio de Janeiro, 1997.

·                    JORDÃO, Rose e RODRIGUES, Fátima. Exercícios de gramática reflexiva: ensino fundamental. 1 ed. – São Paulo: Moderna, 2002.
·                    SESI – SP. Referenciais Curriculares da rede SESI – São Paulo: SESI, 2003 CD – ROM.
·                    SESI –SP.  Formaprof. 2007 (2ª encontro)
·                    SOARES, Magda. Português: uma proposta para o letramento.- 1.ed. – São Paulo: Moderna, 2002.
·        TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática  e interação, uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus, Editora Cortez, São Paulo, 1996.
·        VILAS BOAS, Sergio. Páginas da Vida - A arte Biográfica e Perfis. Tese de Doutorado ECA/USP. São Paulo, 2001.
·                    Revista Língua Portuguesa. Editora Segmento. Edições de abril e maio/2007.

            Documentos em meio eletrônico
·        www.almanaque.folha.uol.com.br/monteirolobato.htm
·        www.ayrtonsenna.com.brasil
·        www.biografiasntsaber.com.br/verbiografias
·        www.epoca.com.br/revistaepocaglobo.com
·        www.fotosearch.com.br/fotos
·        www.geocities.com./coreslindas/sitio
·        www.letramagna.com
·        www.midiaindependente
·        www.unobserver.com/.../lula




Anexos: Algumas fotos das atividades realizadas e dos produtos finais.
Apresentações das Biografias lidas (Dramatizações)
Biografia de Vinícius de Moraes


Biografia de Luís Inácio Lula da Silva

Biografia de Monteiro Lobato

Biografia de Pelé – A fama e os autógrafos

Biografia de Ayrton Senna 
 Biografia de Albert  Einstein
 Biografia de Cândido Portinari
Produtos Finais
 A Produção de um livro: Baseado no paradidático: A Hora da Verdade
Produções Iniciais – Um pouco de mim – Os textos foram reunidos no livro Doces Lembranças e enviado ao Poeta dos Mares, Thor Rio Apa.




Vivenciando a ação do protagonisra – Thor (Garrafa no mar)




Produção de livro com a biografia doo professores e funcionários da escola




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